sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Menopausa e Reposição Hormonal os Pós e Contras


A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um polêmico tratamento para a menopausa. Seria ela uma doença que precisa ser tratada? Embora seja descrita como uma fase natural da vida de qualquer mulher, a menopausa vem muitas vezes acompanhada de uma série de sintomas desagradáveis.

Por outro lado, o tratamento com hormônios também pode acarretar em alguns riscos, principalmente no que diz respeito ao câncer de mama, embora, de acordo com especialistas, esta incidência não esteja comprovada.

Antes de falarmos do tratamento, seus benefícios e conseqüências, no entanto, cabe, para começarmos, definir precisamente a menopausa.

A Menopausa

De acordo com o Comitê de Nomenclaturas da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a menopausa é a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo.

Em outras palavras, a menopausa é a parada de funcionamento dos ovários, que deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Não é uma doença, mas apenas um estágio na vida da mulher.

Sua principal característica é a parada das menstruações, embora possa anunciar-se pelas irregularidades menstruais, hemorragias ou escassez de menstruação. Ocorre geralmente entre os 45 ou 55 anos, mas pode variar bastante de mulher para mulher.

Embora algumas mulheres nada sintam durante a menopausa, alguns sintomas podem ocorrer com freqüência, tais como ondas de calor ou fogachos (acontece de 75 a 80% das mulheres), suores noturnos, insônia, baixa do desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, aumento do risco de doenças cardiovasculares, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória.

A causa destes sintomas está na diminuição de produção do estrogênio, hormônio responsável, na adolescência feminina, pelo aparecimento dos seus sinais sexuais secundários (crescimento das mamas, pêlos pubianos, alargamento dos quadris, distribuição feminina da gordura, textura da pele, entre outros).

Na menopausa, com a redução de produção deste hormônio, diminui o brilho da pele feminina e a distribuição de gordura passa a concentrar-se na barriga. Sem o estrogênio, a mulher passa a sentir secura vaginal e conseqüente dor no ato sexual. Na ausência do estrogênio, desequilibram-se as gorduras no sangue, o colesterol e o hdl-colesterol, o que aumenta a chance de ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares.

Por último, o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher. Estudos recentes têm associado a falta de estrogênio também ao Mal de Alzheimer, perda total da memória.

Se não é doença, por que tratar?

A principal pergunta que vêm depois da explicação sobre o que é menopausa é a razão de procurar-se um tratamento, tendo em vista que estamos falando de uma fase normal na vida da mulher, e não de uma doença.

Diante de toda esta sintomatologia e dos riscos que a falta de estrogênio pode causar, parece que não restam muitas dúvidas sobre a necessidade de aplicar-se a reposição hormonal.
Segundo o IBGE, ainda nesta década estaremos com 1/3 da população feminina vivendo em menopausa. Considerando a idade média da menopausa, por volta dos 45 anos, veremos também que as mulheres passarão um terço de suas vidas sem hormônios.

Ginecologistas opinam que não há dúvidas sobre o benefício que suas pacientes têm com o tratamento de reposição hormonal.

Cerca de 20% apenas precisam rever a medicação, trocando-a, mas que todas, sem exceção, declaram-se extremamente beneficiadas pelo tratamento. De acordo com vários estudos, 80% dos médicos ao redor do mundo são partidários da TRH, porém recomendam sempre que tratamento deve ser sempre acompanhado por um médico e monitorado freqüentemente.

Um dos principais danos causados pela deficiência de hormônio ocorrida na menopausa é a perda de cálcio, que causa a osteoporose.

Ela aparece nos primeiros cinco anos da menopausa e é uma doença muito grave, relacionada a fraturas de vértebras (coluna) e de bacia. O tratamento com hormônios ou com substitutos hormonais reduz a ocorrência de fraturas de bacia em 25% e de coluna em 50% e deve ser iniciado logo no início da menopausa.

Outro fator importante a considerar é o risco de doenças cardiovasculares, entre elas o infarto e o derrame. De acordo com ginecologistas, o tratamento hormonal pode reduzir as mortes por doenças cárdio-vasculares em aproximadamente 35%.



Uma estudo abrangendo 121.700 mulheres, publicado no New England Journal of Medicine em 1995, revelou que uma mulher, que tomou hormônios por mais de cinco anos, tem de 30 a 40% mais chances de desenvolver câncer de mama. Nas mulheres com idade entre 60 e 64 anos, este risco aumentou para 70%.

A conclusão desta pesquisa científica é de que as mulheres que usaram TRH por um período maior do que cinco anos, tem 45% mais chances de morrer de câncer de mama, do que aquelas que não usaram ou que o fizeram por um período menor.

De acordo com um vasto estudo publicado ainda mais recentemente, no Journal of the American Medical Association (JAMA), em que foram examinadas 46.000 mulheres, ficou demonstrado que o uso de Premarin/Provera, na TRH, oferece maiores riscos de câncer de mama, do que o uso de estrogênio não combinado.


Existem ainda uma série de efeitos colaterais e danos fisiológicos causados pelo uso prolongado de estrogênio: maior risco de câncer endométrico, incremento na gordura corporal, retenção de sal e de fluidos, depressão e dores de cabeça, prejuízos no controle de açúcar no sangue (hipoglicemia), perda de zinco e retenção de cobre, redução nos níveis de oxigênio em todas as células, espessamento da bílis e promoção de doenças da vesícula biliar, aumento da possibilidade de fibrocistos no seio e de fibrose uterina, interferência na atividade da tireóide, diminuição do desejo sexual, coagulação sangüínea excessiva, redução do tônus vascular, endometriose, cólica uterina, infertilidade, e restrição à função dos osteoclastos.

No entanto, recomenda-se o uso de progesterona natural, por considerar que todos estes estudos se referem às progestinas sintéticas. O princípio ativo presente na progesterona natural e na sintética é o mesmo, não havendo, portanto, esta diferença alegada.

A psicoterapia não resolve o problema, por que se trata de uma desordem química do organismo. O hormônio também não é uma panacéia que vai resolver todos os problemas femininos: não resolve casamento em crise nem depressão pré-existente, mas alivia a maior parte dos sintomas causados pela menopausa, estendendo a qualidade de vida da mulher.



Por outro lado o TRH também implica em algumas contra-indicações, que devem ser monitoradas de perto pelo médico em sua aplicação.

As principais contra-indicações à terapêutica estrogênica seriam as hepatopatias atuais, tromboembolismo, anemia falciforme, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, epilepsia, cefaléia ou enxaqueca, porfiria, câncer de mama, câncer de endométrio e tabagismo.

Na terapia baseada em progesterona, as contra-indicações seriam as hepatopatias e tromboembolismo. Ainda assim, é possível, com mudanças nas medicações aplicadas e suas doses, receitar a TRH mesmo para os pacientes que possuem estas contra-indicações.

Diante de tantos efeitos e de tantas controvérsias, é essencial que a mulher, antes de submeter-se a uma terapia hormonal, não apenas esteja muito bem informada sobre todos os pós e contras deste tratamento, mas também esteja realmente bem orientada por um profissional de sua confiança.

Com certeza a maioria dos médicos é bem intencionada e se preocupa verdadeiramente com suas pacientes. No entanto, suas informações advém, em boa parte das vezes, das próprias companhias farmacêuticas interessadas em vender mais medicamentos. A busca de alternativas e os estudos sobre a menopausa e seus sintomas permanece e merece toda a nossa atenção.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia 29 de Setembro Dia do Rosa Prevenção do Câncer de Mama

O Dia Rosa, comemorado dia 29 de setembro em todo mundo, chama a atenção para a prevenção do câncer de mama, que é a doença que mais mata mulheres no Brasil - mais 10 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde. Então vamos saber as causas, tratamentos e a prevenção deste câncer que atinge tantas mulheres.

O que causa o câncer de mama?

O câncer não está associado a uma única causa, uma vez que existem alguns fatores que aumentam o risco do desenvolvimento da doença em mulheres: primeira menstruação muito cedo, primeira gravidez e amamentação após os 30 anos, hábitos de vida (fumo, álcool, sedentarismo etc.), histórico de câncer em familiares de primeiro grau (mãe, irmã e filha), menopausa muito tarde e terapia de reposição hormonal por um longo período.


Quais são os sintomas da doença?

Os principais sintomas são nódulos (caroços) nas mamas e na região das axilas, alteração na forma e tamanho dos seios, alterações na pele e secreção pelo mamilo.

O câncer de mama tem cura?

Sim. Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, mais chances há de cura. Por isso é importante realizar regularmente os exames.

Fatores de Risco

  • Idade acima de 50 anos
  • História própria ou familiar de câncer de mama
  • Não ter filhos
  • Exposição significativa a raio X
  • Primeira menstruação cedo
  • Menopausa tardia
  • Classe socioeconômica alta
  • Primeira gestação após os 30 anos
  • Dieta rica em gorduras
  • Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)


  • Os tipos de câncer de mama:

    O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada. A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o câncer de mama mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula destes ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados de Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Este tipo de câncer muito freqüentemente acomete as duas mamas. O Carcinoma Inflamatório de mama é um câncer mais raro e normalmente se apresenta de forma agressiva, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.

    Com que freqüência devem ser feitos os exames de rotina?

    Todas as mulheres devem ir ao médico uma vez por ano, mesmo aquelas que não mantêm uma vida sexual ativa. Aos 40 anos deve ser feita a primeira mamografia. Daí em diante até os 50 anos, o médico determinará a frequênciada da mamografia de acordo com as particularidades de cada paciente. Já após os 50 anos, todas as mulheres devem fazer a mamografia anualmente. O autoexame deve ser realizado por mulheres de todas as idades.

    Tratamento para o câncer de mama:

    Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários os fatores que definem o que é mais adequado em cada caso. Antes da decisão de que tipo de tratamento é mais adequado o médico analisa o resultado do exame anátomo-patológico da biópsia ou da cirurgia se esta já tiver sido feita. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo.

    Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia onde se tira o tumor. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente um quarto da mama ou setorectomia) ou retira a mama inteira (mastectomia) e os gânglios axilares.
    As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar ou não. Geralmente, se a mama não foi toda retirada, ela é encaminhada para radioterapia.
    Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada está a doença (tamanho, número de nódulos axilares comprometidos e envolvimento de outras áreas do corpo), também será indicada quimioterapia ou hormonioterapia. Radioterapia é o tratamento que se faz aplicando raios para eliminar qualquer célula que tenha sobrado no local da cirurgia que por ser tão pequena não foi localizada pelo cirurgião nem pelo patologista. Este tratamento é feito numa máquina e a duração e intensidade dependem das características do tumor e da paciente.

    Quimioterapia é o uso de medicamentos, geralmente intravenosos, que matam células malignas circulantes. O tipo de quimioterápico utilizado depende se a mulher já está na menopausa e a extensão da sua doença. Hormonioterapia é o uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer. Este tratamento é dado para aquelas pacientes em que o tumor mostrou ter estes receptores positivos (receptor de estrogênio e receptor de progesterona).

    O autoexame é suficiente para detectar o câncer?

    Não, mas ao observar e apalpar as mamas regularmente você fica alerta. A partir dos 18 ou 21 anos o autoexame deve ser realizado sempre. Faça o autoexame 7 (sete) dias depois do início da sua menstruação. Caso você note alguma alteração, procure imediatamente seu médico.

    Como o médico faz esse exame?

    O exame mais fácil de se realizar para se detectar uma alteração da mama é o exame de palpação. Neste exame o médico palpa toda a mama, a região da axila e a parte superior do tronco em busca de algum nódulo ou alteração da pele, como retração ou endurecimento, e de alguma alteração no mamilo.
    A mamografia é um Raio X das mamas e das porções das axilas mais próximas das mamas. Nesse exame, o radiologista procura imagens sugestivas de alterações do tecido mamário e dos gânglios da axila. A ecografia das mamas pode auxiliar o radiologista a definir que tipo de alterações são essas.
    Esses exames, quando realizados anualmente ou mais freqüentemente, dependendo da história individual da paciente (presença de fatores de risco ou história de tumores e biópsias prévias), pode diminuir a mortalidade por esse tipo de tumor, quando realizados entre os 50 e os 69 anos.
    Porém, este tipo de tumor tem características diferentes para populações diferentes. Isto altera o quanto a mamografia é eficaz em diminuir a mortalidade por este tipo de tumor.

    quarta-feira, 28 de setembro de 2011

    Grávidas podem tomar remédios para azia?


    Grávidas podem tomar remédios para enjoos e azia, mas só com orientação médica.
    “O enjoo e a azia fazem parte dos sintomas do primeiro trimestre de gravidez. Uma boa orientação sobre horários e alimentação pode amenizar o problema”, explica a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.


    O farmacêutico Rogério Hoefler, conselheiro Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim) do Conselho Federal de Farmácia, também contra-indica o uso de medicamentos durante a gestação. “Tente identificar e evite na medida do possível os fatores que aumentam a ocorrência de náuseas como alimentos e odores. Procure selecionar alimentos com sabor e odor brandos e de fácil digestão”, sugere.

    No entanto, se não for possível controlar o desconforto gástrico com essas medidas, procure um médico. “Existem antiácidos com hidróxido de magnésio podem ser empregados para controlar azia, mas deve ser evitado o uso frequente ou em doses elevadas deles”, afirma Hoefler.

    O ginecologista e obstetra Odair Albano lembra ainda que remédios para enjoo podem provocar sonolência e os usados para azia podem alterar o funcionamento do intestino. “Para combater estes sintomas, procure ter uma alimentação leve, em pequenas porções, e evitar períodos em jejum”, orienta.

    terça-feira, 27 de setembro de 2011

    Grávidez na Adolecência


    Eu não disse? Quem te fez isso? Eu avisei! E agora, como vai ser?
    Essas são as expressões que triscam a língua dos pais quando o assunto é gravidez na adolecência. A futura mãe seria irresponsável. O futuro pai, transgressor. E a gestação irrevogavelmente precoce e indesejada. Mitos simplesmente.

    Para começar, quem engravida não é a moça, mas o casal. E embora precoce, a gravidez não é necessariamente indesejada: muitas são as garotas interresadas em "segurar" seu namorado ou de rapazes a fim de "consolidar" sua virilidade.

    Enquanto isso, ansiamos por filhas castas e filhos "garanhões", apresentamos a gravidez como um fardo, e silenciamos diálogos sobre a sexualidade por medo de conhecerem a nossa! É preciso perguntar: por que insistimos em forma sexista, pejorativo e repressiva com a gravidez na adolecência? O prazer feminino, a responsabilidade masculina e a sublime experiência da gestação são colocadas para debaixo tapete como algo a ser discutido e vivido apenas no futuro. Impedimos que as moças e rapazes tenham a informação e conhecimento no momento em que mais são impelidos a experimentar o mundo e precisam decidir "como" e "se vão" faze-lô.

    Saibamos então que a escola cabe "apenas" o ensino. Professores da área com Artes, Educação Física e Ciências são responsáveis pelo entendimento do corpo,manisfestos em mudanças biológicas, psicológicas e socias. Eles ensinam que a 100 anos era comum e aceitável que meninas se casassem aos 13, e aos 14 estivessem grávidas, mas também precocidade daquele hábito impunha riscos a saúde da mãe e dos bebês. Ou seja, o trabalho escolar independente dos valores familiares, já que na escola os/as jovens devem viver uma cultura plural, onde há enfrentamento ético sim, mas nunca normativas morais.

     E se os valores individuais podem ser revelados na escola, é importante que o jovem sinta-se dono deles. Comportamentos e normas de conduta de uma determinada família, devem ser alvos de diálogo e negociação em casa. O adolescente precisa compreender-se membro da família, sentir-se aceito e amparado, esforço sem o qual jamais compartilhará seus valores ou sentir-se-á à vontade para debate-los. Uma família que dialoga apenas mediante "problemas" não educa, apenas adestra.

    A questão da gravidez na adolescência depende dessa parceria entre família e escola. O fato nunca deve ser motivo de repreensão na família ou se tornar "mau exemplo" na escola. Estudantes gestantes estão sob tensão emocional e quando a escola os coloca em evidência ou a família os expulsa, potencializam-se os biológicos e psicológicos da gestação. Em casa jovens e pais enfrentam a falta de experiência e maturidade , de forma que somente o apoio social e a participação ativa da família e amigos o tornarão mais capazes.

    Na escola, motivação interesse e disposição física para aprendizagem são desconstruídos . Se desejamos filhos responsáveis, que sabem se cuidar e sentem-se á vontade para negociar conosco as decisões da suas vidas, precisaremos estabelecer novos e diversos canais de diálogos. Assistir a um filme dividindo a pipoca com os filhos é pouco. Será preciso dividir também as impressões e interpretações a respeito, trocando o conhecimento e consolidando confiança entre as partes. Mas é claro que o silêncio também é uma opção. O problema é que ele pode acabar "dizendo" aquilo que não queremos.  

    segunda-feira, 26 de setembro de 2011

    Grávidas podem beber refrigerante?

    O melhor a fazer é substituir as bebidas gaseificadas por sucos naturais.
    Grávidas podem tomar refrigerante, mas com cautela.

    Não há uma contraindicação ao refrigerante, exceto nos casos de gestantes com diabetes. No entanto, os médicos lembram que existem alternativas muito mais saudáveis para este período, capazes de oferecer nutrientes importantes para a mãe e para o bebê.


    A nutricionista da Universidade Federal de Pelotas Carla Alberice Pastore explica que a bebida ainda tem a desvantagem de aumentar o desconforto gástrico durante a gestação. “O desconforto piora com o consumo de bebidas gaseificadas – isso inclui a água mineral com gás – já que azia e refluxos são muito frequentes na gestação”. Além disso, segundo o nutrólogo José Alves de Lara, o consumo exagerado da bebida pode predispor a gestante a doenças como osteoporose e anemia, por causa da cafeína.


    Debora Rodrigueiro, do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, lembra que o consumo de refrigerantes pode aumentar os riscos da diabetes gestacional. “A gravidez exige demais do metabolismo da mulher, o que faz com que os refrigerantes de cola não sejam bem absorvidos pelo organismo feminino neste período. A consequência disso é semelhante ao uma dieta cheia de açúcar: prejuízo para as células produtoras de insulina no pâncreas”.

    Durante a gravidez pode tomar adoçante??

    Não há estudos científicos suficientes para definir as doses adequadas.
    Grávidas só podem tomar adoçante em casos específicos e com restrições.


    O ginecologista Luiz Ferraz de Sampaio Neto, da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba, explica que faltam estudos científicos suficientes que definam as doses adequadas ou quais são os efeitos do uso de adoçantes durante a gravidez. “Aparentemente, o uso em pequenas quantidades seria seguro, especialmente para aquelas que precisam controlar melhor o ganho de peso”, afirma.


    A geneticista Debora Rodrigueiro, professora do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, também ressalta que o uso de adoçante na gestação deve ficar limitado às grávidas que precisam de maiores cuidados no controle de peso e às que são diabéticas. Mesmos nesses casos é preciso recomendação médica, pois nem todos os produtos são indicados para gestantes. “Baseado nas evidências atualmente disponíveis, deve-se dar preferência ao aspartame, sucralose, acessulfame-K e a estévia”, afirma Debora Rodrigueiro.


    Todos estes adoçantes citados pela especialista também são considerados seguros para as gestantes pela FDA (Food and Drug Administration, órgão norte-americano que regulamenta alimentos e remédios). Mesmo assim, é preciso avaliar cada caso individualmente, já que alguns dos produtos podem ser contra-indicados em situações específicas. O médico nutrólogo José Alves de Lara, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), lembra que o aspartame, por exemplo, já não pode ser consumido por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, uma doença metabólica em que o organismo não consegue processar o aminoáciodo fenilalanina.

    sexta-feira, 23 de setembro de 2011

    Grávidas podem usar cosméticos Anti-Idade?

    Eles contêm substâncias contraindicadas para a gestante

    Grávidas não podem usar cosméticos anti-idade. “Estes cosméticos contêm substâncias como ácidos do grupo dos alfa-hidroxiácidos, que são contraindicados na gravidez”, explica a dermatologista da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Aparecida Machado de Moraes.

    O obstetra e ginecologista da Faculdade de Medicina da USP, Roberto Eduardo Bittar, também recomenda que os produtos que contenham derivados da Vitamina A sejam evitados.


    Sempre verifique na embalagem do produto se há restrições às gestantes e consulte o seu médico de confiança antes de usá-lo.

    Grávidas podem comer carne mal-passada?

    Grávidas devem evitar carne mal-passada. O risco de contaminações, principalmente de toxoplasmose, deixa os especialistas em alerta em relação a este hábito. “Esta é uma recomendação popular comum para combater a anemia, mas não deve ser seguida. A carne mal passada pode transmitir infecções e parasitoses perigosas para a mãe e para o bebê”, afirma a nutricionista da Universidade Federal de Pelotas (RS), Carla Alberice Pastore.


    A especialista Debora Rodrigueiro, do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, reforça que o parasita que transmite a toxoplasmose pode ser encontrado em carne mal cozida, ovos crus e leite não pasteurizado. “Para o adulto, os sintomas são imperceptíveis, mas o parasita é capaz de atravessar a placenta. Se o feto for infectado, desenvolverá toxoplasmose congênita”, explica. Os bebês que adquirem a toxoplasmose congênita não apresentam alteração no nascimento, no entanto, mais de 90% desenvolvem problemas de cegueira, surdez, e atraso de desenvolvimento, meses ou até anos depois.


    Para o médico ginecologista e obstetra da Faculdade de Medicina da USP, Roberto Eduardo Bittar, assim como para a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), Cláudia Garcia Magalhães, o alimento deve ser evitado principalmente por mulheres que são suscetíveis a toxoplasmose, ou seja, nunca tiveram contato com o parasita. Isso você descobre por meio de um exame de sangue que deve ser feito preferencialmente antes da gestação.

    Grávidas podem fazer peeling químico??

    Grávidas não podem fazer peeling com ácidos, já que as substâncias usadas neste tipo de tratamento podem ser absorvidas pela mãe e, pela corrente sanguínea, atingirem o feto provocando graves problemas. “A isotretinoína (substância usada no tratamento de acne severa) pode causar sério comprometimento no sistema nervoso e cardiovascular do feto, além de anomalias de crânio, face e orelhas”, alerta a geneticista Debora Rodrigueiro, professora do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP.


    A melhor maneira de evitar as manchas escuras que aparecem durante a gestação é usando filtro solar e reduzindo a exposição ao sol. “Além disso, muitas destas manchas tendem a diminuir ou até desaparecer com o término da influência dos hormônios da gravidez”, explica a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, Chefe de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. “O mais adequado é que se trate as manchas e acnes depois da gestação. Isso trará melhores resultados, inclusive para as mães”, garante.

    Fonte: Ig.com

    quinta-feira, 22 de setembro de 2011

    Grávidas podem fazer tratamentos para varizes?


    Não. Mesmo quem já faz o tratamento deve interrompê-lo
    As mudanças hormonais e o aumento da pressão sanguínea nas pernas – provocado pelo crescimento do útero– favorecem o aparecimento ou podem piorar o quadro de varizes durante a gravidez, mas os tratamentos para este mal devem esperar. Quem já faz tratamento para varizes superficiais também deve interrompê-lo na gestação. “O tratamento que se faz através da ‘esclerose dos vasos’ – também conhecida como ‘secagem dos vasos’ – usa medicamentos contra-indicados para esta fase”, explica o ginecologista Luiz Ferraz de Sampaio Neto, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (PUC-SP).

     

    Para prevenir o aparecimento de vasos e varizes durante a gestação, a recomendação é usar meias elásticas e evitar o ganho excessivo de peso. “O ideal é esperar o término na gestação para fazer os tratamentos, pois a tendência é de melhora das varizes com o fim da gravidez”, o dermatologista Gilvan Alves, membro da Sociedade Internacional de Dermatologia Cosmética. Para casos mais graves a chefe da Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Aparecida Machado de Moraes, recomenda: “Se as varizes estão trazendo sintomas como dor, inchaço nas pernas e sinais de inflamação nas veias, procure um cirurgião vascular ou angiologista. Ele indicará os tratamentos e cuidados adequados para cada caso”.

    Grávidas não podem “comer por dois”.

    Todos os especialistas entrevistados sobre esse assunto concordam que essa história é mito e pode, na verdade, prejudicar tanto a mãe como o bebê. A nutricionista Carla Alberice Pastore, da Universidade Federal de Pelotas (RS), explica que durante a gravidez, ao contrário do que se pensa, não é necessária tanta energia a mais.


    “Nas primeiras doze semanas, não é necessário que a mãe ingira nada além do que quando não estava grávida”, garante. Segundo a especialista, a partir da 13ª semana, são necessárias apenas 300 calorias adicionais, valor que se mantém até o fim da gestação. “Isso equivale a 1 maçã média, 1 pão francês (50g) sem miolo e 1 e ½ copo de leite desnatado”, diz.

    Técnica do Conselho Regional de Nutricionistas em São Paulo, Rita Goulart destaca pesquisas que apontam que filhos de gestantes que mantêm uma alimentação adequada adquirem o hábito de consumir alimentos saudáveis. “O contrário também é verdade. Ou seja, se a gestante consumir alimentação rica em gorduras, sal e açúcar, o filho também desenvolverá uma preferência por estes alimentos”, afirma.

    Outras orientações importantes são: comer de 5 a 6 vezes por dia em pequenas quantidades e em intervalos de cerca de 4 horas, evitar alimentos hipercalóricos, excesso de gorduras e massa, dar preferência aos alimentos integrais, ingerir bastante fibra e quantidade adequada de líquidos. “O ganho de peso ideal durante a gestação deve ser de 6kg, mais 5% do peso inicial”, afirma o ginecologista e obstetra Odair Albano.

    Grávida pode beber cerveja preta?


    Apesar da crença popular, não há evidências científicas da relação entre a ingestão da bebida e a amamentação.

    Grávidas não podem beber cerveja preta para produzir leite. Todos os especialistas concordam que a afirmação de que beber cerveja preta aumenta a produção de leite não passa de um mito. “A produção do leite é natural. O que mantém a produção necessária é a sucção permanente do bebê”, explica o médico ginecologista e administrador em saúde pública Odair Albano.


    Debora Rodrigueiro, professora do departamento de Morfologia e Patologia da PUC-SP, afirma que apesar de algumas marcas apresentarem teor alcoólico inferior ao da cerveja clara, isso não é desculpa para consumir a bebida durante a gestação. A regra é a mesma para o consumo de qualquer bebida alcoólica, lembrando dos riscos para a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal).


    Mas é indicado que a mulher que amamenta consuma bastante líquido. “Os líquidos ajudam na produção do leite, preferencialmente os líquidos nutritivos, como sucos de frutas naturais, leite e água”, afirma Rita Goulart, professora de nutrição da Universidade São Judas e consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionista em São Paulo.

    Causas da menstruação irregular



    O desconforto de uma menstruação irregular é bem conhecido principalmente pelas adolescentes, por não ter ainda as funções do organismo bem definidas devido as alterações hormonais normais nessa fase.

    Mas não são apenas as adolescentes as vítimas desse distúrbio. Qualquer mullher, em qualquer idade, pode passar por isso pelo menos uma vez na vida. É preciso estar atenta não aos sintomas, mas nos motivos que deram origem a eles. Muitos fatores podem contribuir para que um
    ciclo menstrual se torne irregular. Entre eles poemos citar:

     

    Causas da menstruação irregular


    - Disfunção uterina

    - Má alimentação

    - Quadro de desnutrição

    - Excesso de exercícios físicos

    -Situações de estresse e traumas

    -Desequilíbrio hormonal

    - uso de bebidas alcoólicas

    -Uso de cigarros e outras drogas

    -Excesso de café

    -Medicamentos

    -Quimioterapia



    A mulher que está passando por esse distúrbio, seja qual for sua idade deve procurar orientação médica pois somente um médico vai saber avaliar e ajudar corretamente. Mas não espere muito, o tratamento é simples mas deve ter um acompanhamento profissional.

    terça-feira, 20 de setembro de 2011

    Cuidados com a gravidez




    A gravidez é uma fase da vida em que o corpo da mulher sofre grandes e significativas modificações, e para garantir tanto a saúde do bebê quanto da futura mamãe é preciso que sejam realizadas as consultas durante a gestação constantemente, assim como todos os exames solicitados pelo médico.


    Os procedimentos de rotina são variados, como teste de urina, avaliações da tensão arterial e do peso, palpação abdominal para medir a altura e verificação da posição e tamanho do bebê, auscultação dos batimentos cardíacos fetais, exame ginecológico no início e no final da gravidez e outros.

    Durante a gestação é recomendado que a mulher diminua o consumo de determinados alimentos, como doces, bolos, café, álcool, chá, bebidas gaseificadas, carnes mal passadas (devido a toxoplasmose), marisco (para evitar o risco de salmonelas), queijo fresco de leite não pasteurizado (devido ao risco de brucelose). Quanto a atividade física, os exercícios e
    esportes devem ser reduzidos, principalmente os que exigem mais do corpo e possuem grande intensidade, sendo que caminhar é um ótimo exercício durante a gestação, já que melhora a circulação sanguínea e reduz determinados efeitos, como estresse, tensões físicas, prisão de ventre e fadiga.

           Uma dúvidas que muitas mulheres têm durante a gravidez é quanto as relações sexuais, ou seja, pode ou não pode? De acordo com especialistas, a gestação não impede de continuar a ter uma vida sexual ativa, desde que fazer sexo não prejudique o bebê, ou seja, é preciso ter cuidados em relação a algumas posições. Para saber mais os cuidados que a mulher deve tomar durante a gestação, questione o seu ginecologista, o profissional que tem a capacidade de lhe orientar em inúmeros aspectos.

    Fonte: Oito Passos

    Grávidas podem viajar de avião?



    Grávidas podem viajar de avião normalmente até o 8º mês.
    As empresas de aviação só impedem o embarque de grávidas depois da 34ª semana porque é só a partir deste período que aumenta o risco da gestante entrar em trabalho de parto em pleno voo. Mas, pelo mesmo motivo, a ginecologista e obstetra Denise Coimbra, do serviço de reprodução humana da Escola Paulista de Medicina, desaconselha viagens aéreas já a partir do 7º mês.

    Grávidas em situações especiais poderão embarcar, desde que apresentem atestado médico”, lembra o ginecologista Luiz Ferraz de Sampaio Neto, da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (PUC-SP). Ele explica que os voos em cabines pressurizadas não costumam trazer malefícios para a gestante, mas recomenda que em viagens muito prolongadas as futuras mamães façam o uso de meias elásticas e procurem se movimentar para evitar o risco de tromboembolismo.

    Vale lembrar que alguns destinos, como países da África e Ásia, exigem vacinas que não são recomendadas durante a gestação.

    Grávidas podem dormir de barriga para baixo?



    O mais provável é que a posição comece a incomodar a partir do 4º mês.
    Especialistas indicam alternativas.

    Se a gestante se sentir confortável, não há contraindicações em dormir de barriga para baixo. No entanto, a partir do quarto mês de gestação, com o aumento do volume abdominal, a tendência é de que a posição se torne desconfortável.

     

    Todos os especialistas indicaram a lateral esquerda como a melhor posição para a gestante. “Assim ela tira o peso da barriga da veia cava e melhora a circulação sanguínea”, diz a obstetra e ginecologista Denise Coimbra, do serviço de reprodução humana da Escola Paulista de Medicina. Para aumentar o conforto, o ginecologista e obstetra Odair Albano recomenda que a gestante mantenha a perna esquerda esticada e a direita dobrada e use um travesseiro pequeno entre as pernas e um grande para apoiar a barriga.

    A mesma orientação é dada pela fisioterapeuta e ginecologista Tânia Scudeller, pesquisadora de fisioterapia em saúde da mulher e coordenadora do curso de Fisioterapia da Unifesp. “O mais indicado é que a gestante durma de lado, com um travesseiro médio sob a cabeça e um pequeno entre as pernas. Dessa maneira mantém toda a coluna alinhada e previne dores musculares”, explica.

    segunda-feira, 19 de setembro de 2011

    Grávidas podem fazer natação?


    A natação é considerada a atividade física perfeita para as grávidas

    Grávidas podem fazer natação. Se praticada dentro de uma intensidade de leve a moderada, a natação é considerada a atividade física perfeita para as futuras mamães, porque tem ainda menos impacto do que a hidroginástica – atividade também bastante indicada durante a gravidez. “Para quem já sabe nadar, a natação é a atividade mais recomendada no período de gestação devido à flutuabilidade”, afirma Denise Vancea, educadora física da Universidade de Pernambuco.

    “Em imersão, a mulher está protegida contra quedas e calor excessivo”, explica a fisioterapeuta, doutora em ginecologia e obstetrícia Tânia Scudeller, que coordena o curso de fisioterapia da Unifesp. No entanto, por ser atividade aeróbica, as especialistas indicam moderação na intensidade dos exercícios, deixando os treinos mais leves. Denise Vancea também orienta para que a temperatura da água seja mantida entre 28° e 30° C.

    Grávidas podem praticar Ioga?

     

    A prática do equilíbrio e a respiração ajudam a mulher a se preparar até para a hora do parto


    Grávidas podem fazer ioga. “A ioga ajuda na manutenção do equilíbrio, da força muscular e da flexibilidade”, explica Tânia Scudeller, coordenadora do curso de Fisioterapia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Ainda segundo a pesquisadora de fisioterapia em saúde da mulher, os exercícios de ioga ajudam a preparar o corpo feminino para as mudanças físicas da gravidez e para o momento do parto.

    A professora de educação física Denise Vancea, da Universidade de Pernambuco, ressalta a importância da ioga e também do pilates para as futuras mamães. “Nesse período a mudança no centro de gravidade da mulher muda, o que pode desencadear problemas na coluna. Tanto a ioga quando o pilates trazem benefícios nesse sentido”.

    A prática de ioga também foi recomendada por todos os ginecologistas e obstetras questionados sobre o assunto. “As posturas adotadas na ioga, aliadas às técnicas de respiração e relaxamento, promovem o bem-estar e preparam para a descontração no momento do parto”, destaca o ginecologista e obstetra da Faculdade de Medicina da USP, Roberto Eduardo Bittar.

    Grávidas podem tomar banho de mar?

    Grávidas podem tomar banho de mar, mas com muito cuidado. O banho de mar ajuda a relaxar e promove bem estar físico e psíquico às gestantes, portanto, a praia está liberada. Mas nada de exagerar. “O mergulho deve ser evitado, assim como furar ondas, devido ao impacto sobre o ventre”, explica a ginecologista e obstetra Denise Coimbra, do serviço de reprodução humana da Escola Paulista de Medicina. A mesma recomendação é dada pelo ginecologista Odair Albano. “No final da gestação evite bater de frente nas ondas”, indica.


    O esforço deve ser moderado e durar entre 20 e 40 minutos, com intervalos de descanso. A gestante também deve evitar permanecer com roupas úmidas por muito tempo, para evitar a candidíase, bastante comum na gravidez.

    E não se esqueça do protetor solar. “A mulher deve utilizar filtros e evitar exposição ao sol após as 10 e antes das 16 horas”, diz Tânia Scudeller, coordenadora do curso de Fisioterapia da Unifesp e pesquisadora de Fisioterapia em saúde da mulher. Mulheres que não seguirem a recomendação estarão mais sujeitas às manchas na pele conhecidas como cloasma ou melasma.

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Grávidas podem tomar anestesia de dentista?

    cuidados com os dentesA ginecologista e obstetra Cláudia Garcia Magalhães, da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), afirma que a gestante pode e deve cuidar dos dentes.

    Esse cuidado pode prevenir, inclusive, o parto prematuro”, diz ela. Segundo o ginecologista Odair Albano, administrador de saúde pública, o atendimento odontológico pode ser feito com anestesia. Mas a gestante precisa informar ao dentista sobre a gravidez, caso ela ainda não seja aparente”, alerta.


    O perigo, segundo o ginecologista Luiz Ferraz de Sampaio Neto, da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba, não está na anestesia, mas em uma substância que é usada pelos cirurgiões-dentistas junto com a anestesia somente nos casos em que é necessário reduzir o sangramento para facilitar o procedimento. “Essa substância é vasoconstritora e pode elevar a pressão arterial. Paciente com os níveis de pressão já comprometidos não devem se expor a este tipo de produto”, explica.


    O ginecologista destaca ainda que o ideal é que haja a possibilidade da paciente se posicionar lateralmente durante qualquer procedimento, o que pode reduzir o desconforto.

    Fonte: Ig.com

    Grávidas podem trabalhar ate o fim da gestação?

     Grávidas podem trabalhar até o dia final da gestação, desde que sintam-se bem e sejam autorizadas pelo médico. Assim, a licença-maternidade fica reservada exclusivamente para o período de aleitamento. “É preciso particularizar cada situação, pois as profissões são muito diferentes em relação ao estresse físico e emocional que provocam e ao tipo de exposição a riscos”, explica Cláudia Garcia Magalhães, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), que lembra ainda que é um direito da mulher pedir afastamento a partir da 32ª semana de gestação.

    Se durante o pré-natal for detectado algum problema como hipertensão ou diabetes, a gestante deve parar de trabalhar para cuidar com mais rigor da gravidez”, orienta a professora de educação física da Universidade de Pernambuco Denise Vancea.

    Já o ginecologista Odair Albano dá uma dica importante para as gestantes que pretendem trabalhar durante toda gravidez: “sempre que possível alterne períodos de ficar sentada a períodos de movimento”. Ou seja, se você passa muito tempo em pé, deixe uma cadeira sempre à mão para descansar. Mas, se você passa muito tempo sentada, tire uns minutinhos para dar um volta e tomar um ar fresco.

    Mulher grávida pode tomar café?



    Grávidas podem ingerir cafeína, limitando-se entre 4 e 6 xícaras por dia. De acordo com a nutricionista da Universidade Federal de Pelotas, Carla Alberici Pastore, existem estudos que comprovam que o consumo de cafeína moderado não traz riscos ao bebê.

    É bom lembrar que refrigerantes, chá preto e chocolates também contêm cafeína e devem entrar nessa conta diária. “A cafeína em quantidades elevadas – acima de 300mg ao dia – pode ser causa de abortamento, restrição de crescimento fetal e prematuridade”, explica o ginecologista e obstetra Roberto Eduardo Bittar, da Faculdade de Medicina da USP.

    A nutricionista Rita Goulart, consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionista em São Paulo e professora da Universidade São Judas Tadeu (SP), orienta as gestantes a abolirem o cafezinho após as principais refeições (almoço e jantar). “O café possui substâncias conhecidas como ‘antinutricionais’, que podem interferir de forma negativa na absorção de nutrientes importantes para a gestante”, explica. Isso sem contar que em um período em que enjoos e azia são comuns o café pode piorar o mal estar gástrico.

    Fonte: ig.com

    quarta-feira, 14 de setembro de 2011

    Pode pintar o cabelo durante a gravidez?


    Grávidas podem pintar o cabelo, mas só a partir da 12ª semana. As tinturas para cabelo e os tonalizantes são compostos por substâncias que podem ser absorvidas pelo organismo e provocar malformações no feto. “A partir da 12ª semana de gravidez as chances de malformação diminuem”, explica Roberto Eduardo Bittar, professor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.


    Mas, segundo o especialista, o ideal é optar pelas hennas durante toda a gestação, já que o produto não contém iodo, nem amônia na composição. “Na aplicação de outro produto, evite o contato com a raiz do cabelo, protegendo o couro cabeludo”, alerta. Cláudia Garcia Magalhães, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) recomenda ainda que a gestante não prepare nem aplique a tintura em si mesma.


    Já as luzes só estão liberadas se forem feitas com a técnica da touca e com água oxigenada. “Se for adicionado outro composto para melhorar a cor, o perigo será semelhante ao das tinturas”, alerta a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, chefe da Dermatologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
    Fonte: IG.com

    Em quanto tempo, a mulher pode engravidar depois de um aborto espontâneo?


    Se uma mulher é diabética ou tem pressão alta, e estas complicações causaram o aborto, ela deve esperar até controlar as doenças. Se ela teve um mioma ou outra doença no útero, a mesma coisa.


    Mas nem sempre o aborto espontâneo tem uma causa aparente. Nestes casos, recomenda esperar apenas um ciclo para tentar engravidar novamente. “No primeiro mês após o aborto espontâneo, o útero está se recuperando. Mas quando chega a menstruação, isso significa que as atividades hormonais já voltaram ao normal”.

    Não há problemas em seguir essa ordem após os abortamentos de fase inicial, ocorridos entre 10 e 12 semanas de gestação. Quando ocorre, no entanto, um abortamento mais tardio, há uma preocupação maior.


    “Se o aborto espontâneo ocorre no segundo trimestre, pode demorar um pouco mais para o útero voltar ao normal. Depende do tamanho que o feto já tinha”. O período é variável, mas costuma levar no máximo 60 dias. Por conta dos hormônios envolvidos nessa fase da gestação, também pode demorar um pouco mais para o ciclo menstrual voltar ao normal.

    Fonte: IG.com


    terça-feira, 13 de setembro de 2011

    Saiba quais os principais benefícios da Pílula Anticoncepcional



    A pílula anticoncepcional é o método contraceptivo mais utilizado no mundo. O contraceptivo oral é uma forma reversível de controle de natalidade que preserva a fertilidade da mulher, mesmo após longos períodos de utilização.

    - Alívio dos sintomas da TPM

    Um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e do Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP) envolvendo 860 brasileiras com idades entre 18 e 35 anos, revela que aproximadamente 80% das mulheres informam que têm ou já tiveram TPM (Tensão Pré-Menstrual), sendo que 60% dizem que os sintomas afetam as suas atividades diárias e domésticas e 65% que o distúrbio interfere em seu desempenho profissional. A drospirenona (princípio ativo) é uma opção de contraceptivo oral que diminui a retenção de líquido, inchaço e, consequentemente, auxilia na manutenção do peso, além de melhorar os sintomas emocionais e físicos característicos da TPM, como nervosismo, ansiedade, alterações de humor, irritabilidade, cólicas menstruais, mastalgia (dor nas mamas), cefaléia (dor de cabeça) e distúrbios do apetite e do sono. Trata-se da única pílula anticoncepcional de baixa dose hormonal aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration, dos EUA) para tratar os sintomas mais severos da TPM.

    - Redução da incidência de câncer na mulher

    Um estudo publicado na revista científica Expert Opinion demonstrou que o uso de pílulas anticoncepcionais por longos períodos diminui o risco de tumores de ovário, do endométrio (camada interna do útero) e colo-retal. O estudo foi baseado na revisão de aproximadamente 100 trabalhos científicos e concluiu que a pílula pode ser utilizada também no tratamento da endometriose (doença em que áreas do endométrio se implantam fora do útero), da menorragia (fluxo menstrual intenso) e de miomas uterinos.

    - Tratamento da síndrome dos ovários policísticos

    Frequente em mulheres em idade reprodutiva, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio que se manifesta de diversas formas. Irregularidade menstrual, acne, aparecimento de pelos espessos na face e em outras regiões de formação masculina, entre outros sintomas, são algumas das queixas mais frequentes. O tratamento da SOP melhora o ciclo menstrual e a pele da paciente. O tratamento é feito muitas vezes através de anticoncepcionais que apresentam em sua fórmula hormônios antiandrogênicos, como a drospirenona ou produtos para tratamento de distúrbios hormonais que apresentem em sua formulação o acetato de ciproterona.

    - Redução da oleosidade da pele e do cabelo

    Diversos estudos comprovam que o uso da pílula anticoncepcional também é benéfico para a pele e o cabelo. Pílulas com drospirenona ou acetato de ciproterona contribuem para a redução da produção sebácea, isto é, da oleosidade responsável pela formação de cravos e espinhas e que, além disso, deixa o cabelo com brilho excessivo. O uso da pílula com estes componentes permite que a mulher tenha tanto a pele quanto o cabelo com um aspecto mais saudável.

    - Diminuição da cólica menstrual e redução do fluxo menstrual excessivo
    A cólica menstrual (dismenorréia) é um dos sintomas mais comuns, presente entre 50% e 90% das mulheres jovens e o uso do contraceptivo oral ajuda na redução do sintoma de 70% a 80% dos casos. Já a menorragia (sangramento menstrual excessivo) atinge aproximadamente 10%  das mulheres. Com o uso da pílula anticoncepcional a solução do problema chega a 50% dos casos.

    - Diminuição da retenção de líquido, inchaço e aumento de peso

    As pílulas com formulações mais modernas, como as que contêm drospirenona, podem ajudar a combater algumas das principais reclamações das mulheres, a retenção de líquido, o inchaço e o aumento do peso devido a esses líquidos. A drospirenona é um hormônio semelhante à progesterona produzida naturalmente pelo organismo feminino, que com sua ação antimineralocorticóide atua diretamente na prevenção da retenção de líquido. Graças a esta ação, o líquido não fica preso no organismo, o corpo não incha e consequentemente existe auxílio à manutenção do peso.

    Fonte: Bayer Schering Pharma

    Câncer no ovário, quanto antes diagnosticado, mais chances de CURA

    Bom dia, vamos ficar com exames em dia, para prevenir não somente esta doença (Câncer no ovário), mas várias outras que se diagnosticada no início tem mais chances de cura, fique em alerta estar com os exames em dia é muito importante, então se cuidem.

    O câncer de ovário é um dos tumores ginecológicos mais difíceis de ser descoberto e, mesmo sendo relativamente raro, infelizmente, é um dos mais letais. Em 2008 foram diagnosticados 5530 casos em nosso país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tivemos cerca de 3000 óbitos pela doença.


    E, justamente por não ter sintomas tão fáceis de detectar, cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento da descoberta.
    Por ser um tipo incomum, estudos ainda estão sendo realizados para que ele possa ser diagnosticado mais precocemente, diminuindo, assim, a mortalidade relacionada ao problema. Por isso é tão importante a mulher se conscientizar sobre os sintomas e as formas de prevenção da doença.

    Os principais fatores de risco são:


    Idade acima de 50 anos;

    Obesidade;

    Fazer terapia de reposição hormonal;

    Tomar medicações para infertilidade;

    Genética ou ter tido casos de câncer ovariano na família.

    Sendo que este último é o fator de risco isolado mais importante, responsável por 10% dos casos. Além disso, nunca ter engravidado ou ter a primeira gravidez após os 35 anos também aumenta a chance de desenvolver o tumor.
    Apesar disso, é essencial ressaltar que cerca de 90% dos casos de câncer de ovário ocorrem em mulheres que não apresentam fatores de risco.

    Prevenção


    Não existem métodos de prevenção específicos para este tipo de câncer, então, estar sempre com os exames em dia e atentar aos sintomas e fatores de risco é essencial. Pois o tratamento do tumor no estágio inicial permite cura na maioria das pacientes.


    Porém, algumas medidas colaboram para diminuir os riscos. Veja quais são elas:

    • A cada nova gravidez, o risco diminui – Quanto mais vezes uma mulher engravida, menor é a probabilidade de desenvolver um câncer ovariano. A amamentação também é uma forma de proteção.

    • Mulheres que fizeram ligadura das trompas ou histerectomia (a retirada do útero).

    • O uso de anticoncepcional, por no mínimo cinco anos, faz com que a mulher esteja menos exposta aos altos níveis de estrogênio.

    • As mulheres com mais de 35 anos de idade, com histórico familiar relevante de câncer ovariano, podem fazer a remoção dos ovários.

    O exame preventivo ginecológico (Papanicolau) não revela o câncer de ovário, uma vez que é específico para o câncer do colo de útero. Então, o melhor método para avaliação periódica e preventiva dos ovários é o ultra-som transvaginal e transabdominal.

    • Mulheres com mais de 40 anos de idade que se submeteram à histerectomia deveriam conversar com o médico sobre a possibilidade de remover também os ovários.

    • As que fazem reposição hormonal devem se submeter com frequência a exames ginecológicos e de imagem que controlam as alterações nos ovários.

    • Exames de sangue específicos pedidos pelo médico podem ser feitos.

    • A presença de cistos no ovário não é motivo para pânico. Só há perigo quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Neste caso a cirurgia é o tratamento indicado.

    Sintomas

    O quadro clínico desse tipo de câncer, na fase inicial, não causa sintomas específicos. Mas, à medida que vai progredindo, pode causar pressão, dor ou aumento de volume no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, desconforto digestivo, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.

    Também podem aparecer outros sintomas, menos comuns, como a necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal.
    A maioria desses sintomas não significa que a mulher tenha tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.

    Tratamento

    Se a doença for descoberta no início, principalmente nas mulheres mais jovens, é possível remover somente o ovário afetado. Mas diversas formas terapêuticas, como a radioterapia e a quimioterapia podem ser indicadas pelo oncologista.
    A escolha do tratamento vai depender do tumor, do estágio em que ele se encontra, da idade e das condições clínicas da paciente e se ele é inicial ou recorrente.
    O principal é a paciente conversar com o médico, pois ele a orientará a respeito do melhor tratamento para o caso específico.

    Fonte: Oncoguia

    segunda-feira, 12 de setembro de 2011

    Vamos cuidar dos pés?



    Só passamos a dar maior atenção aos nossos pés quando o calo aperta, uma “rachadura” aparece, a unha encrava ou ainda quando sentimos um cheirinho desagradável. Isso não deveria acontecer assim, afinal tudo tem que estar sempre bem cuidado em nosso corpo, da cabeça aos pés.

    Cuidados básicos

     

    Já foi constatado que a falta de cuidados com a higiene é o que levam os pacientes aos consultórios. Cerca de 90% dos casos são de micoses, seguidos pela calosidade e pela verruga plantar, o conhecido “olho de peixe”.
    A maioria desses transtornos pode ser evitado com apenas cuidados básicos como: não usar objetos (alicates, tesouras, lixas) não esterilizados, não calçar sapatos com os pés úmidos, usar somente sapatos adequados, nunca ficar descalço ao redor de piscinas, na areia da praia ou em banheiro nessas proximidades. Usar com frequência, lixa na planta dos pés, manter as unhas sempre bem cortadas e limpas.

    1º PASSO:Lavar e secar, principalmente entre os dedos, também é recomendado o uso uniforme de talco (de preferência os de polvilho). Aqueles que costumam suar muito nos pés devem dar preferência aos sprays antitranspirantes.

    2º PASSO:
    Hidratar é essencial, isso deixa a pele dos pés mais macia e evita rachaduras – especialmente nas estações mais frias e secas. Evite o excesso de hidratante, isso pode favorecer o acúmulo de fungos.


    3º PASSO:
    Cortar as unhas em formato quadrado, isso evita que as unhas fiquem encravadas. É ideal certificar-se de que os produtos (tesouras, alicates) utilizados pelo profissional estejam esterilizados e as lixas, descartáveis. Não “cutuque” por conta própria essa unha acumulada ou calo, procure um profissional para isso.


    5º PASSO:
    Movimentar os pés, pois ficar com eles sempre na mesma posição, impede a circulação do sangue e provoca dores e inchaço, principalmente para quem trabalha muito tempo sentado ou é sedentário.
    No caso de inchaço, a dica é elevá-los a uma altura acima do quadril, ou fazer um ‘escalda-pés’. Se depois disso o inchaço persistir, o melhor é procurar um médico.


    6º PASSO:
    Evitar andar descalço, principalmente em beirada de piscinas, vestiários de academias, clubes, banheiros e areia das praias) o contato com o chão facilita a contaminação por fungos e doenças.



    7º PASSO:
    Cuidado ao escolher o salto. A altura ideal para homens é de no mínimo 1,2 cm a 2 cm, e, para as mulheres, de 1,2 cm até 5 cm. As ‘rasteirinha’ ou que não tenham nenhum tipo de proteção de borracha na base deveriam ser evitadas, pois facilitam o atrito dos pés direto com o chão – o que pode afetar todas as estruturas desses membros.


    8º PASSO:
    O tênis precisa atender as suas necessidades, observe a finalidade de sua utilização (caminhada, corrida, futebol, basquete), caso só possa comprar um para esportes e passeio, escolha algo bem confortável e anatômico. O ideal é que tenham sistema de amortecimento. Ao comprar meias, prefira as de algodão, porque absorvem mais a transpiração.


    9º PASSO:
    Mantenha os calçados em geral sempre limpos, os cuidados com a higiene inclui a higiene com desses calçados também. Lave de 15 em 15 dias e tente não usar o mesmo calçado por mais de 2 dias seguidos, dê um tempo para ele “respirar”.

    Os cuidados devem ser redobrados com o pé diabético, pois quem tem diabetes é mais suscetível a feridas constantes e de difícil cicatrização nos membros inferiores. Nunca use água quente, pois a diminuição da sensibilidade térmica pode fazer com que se queime.

    Fonte: Dieta e Beleza