segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Previna-se de tumores ginecológicos


Os números assustam: cerca de 500 mil novos casos de cânceres de colo do útero surgem a cada ano no mundo, matando 230 mil brasileiras, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Embora o câncer de colo de útero seja a segunda maior causa de mortes – e também a variação mais comum da doença –, não é só com ele que as mulheres precisam se preocupar. Em escala menor, os cânceres de ovário e de corpo uterino (do endométrio) também causam estragos.

“A melhor forma de prevenção é ,a visita anual ao ginecologista e a realização dos exames de papanicolau e ultrassom transvaginal. E, é claro, usar preservativos nas relações sexuais, para prevenir o papiloma humano (HPV)”, acrescenta a oncologista Silvana Maria Trippi Gotardo, diretora médica da clínica Oncolin-Oncologia (SP).

É importante lembrar que os exames ginecológicos começam antes mesmo da primeira menstruação e nunca mais param. Listamos a seguir os tumores ginecológicos, seus sintomas e tratamento. Sempre que surgir qualquer dúvida, oriente-se com seu médico.

Colo de útero
O mais letal, atinge mulheres de 20 a 29 anos, sendo que o risco aumenta até atingir a idade de 45 a 49 anos.

O que ataca: a parte inferior do útero.

Corre risco: quem iniciou a vida sexual precocemente, tem múltiplos parceiros, não faz higiene íntima adequada, usa contraceptivos orais por muitos anos e têm o vírus do HPV.


Sintomas: não apresenta sintomas específicos e somente o papanicolau é capaz de detectá-lo. Chega a provocar sangramento vaginal até mesmo entre a menstruação (mais longa e volumosa), após o período menstrual e depois de relações sexuais; corrimento vaginal e dor no baixo ventre.


Prevenção: usar camisinha durante a relação sexual e fazer exames periódicos. “O papanicolau é totalmente indolor e consiste na coleta de material (secreção) do colo do útero”, comenta a oncologista.


Tratamento: cirúrgico, acompanhado ou não de radioterapia e quimioterapia. “A conduta terapêutica depende do resultado anatomopatologico (estudo das alterações do tecido)”, acrescenta a médica.

Corpo uterino
Conhecido também como câncer de endométrio, ele é raro em mulheres jovens.

O que ataca: o endométrio, membrana mucosa que reveste a parede uterina.

Corre risco: quem nunca teve filhos, não tem vida sexual ativa ou teve a menopausa com idade avançada (acima de 52 anos).

Sintomas: sangramento anormal principalmente na pós-menopausa e aumento de volume do útero.

Prevenção: exames anuais de ultrassonografia transvaginal geralmente detectam qualquer anormalidade no endométrio.

Tratamento: cirúrgico, com acompanhamento de hormonioterapia (medicamentos com hormônios) ou quimioterapia.

Ovário
Menos frequente e mais letal, por seu diagnóstico tardio. Quando apresenta os sintomas, a doença já está em estágio avançado.

O que ataca: os ovários, que estão localizados um a cada lado do útero feminino.

Corre risco: pessoas com parentes que já tiveram câncer de ovário e quem nunca engravidou. “90% dos casos são esporádicos e não apresentaram fatores de riscos conhecidos”, alerta a médica.

Sintomas: demoram a aparecer e não são específicos. Pode apresentar dores na parte inferior do abdômen e aumento de volume abdominal. Má digestão e constipação intestinal também são indícios.

Prevenção: exames periódicos de ultrassonografia pélvica e transvaginal. “O diagnóstico definitivo será feito por cirurgia”, diz Silvana Gotardo.

Tratamento: Se detectada no início, a remoção de apenas um ovário já resolve. Já em estados avançados, são retirados os ovários, o útero e os linfonodos e estruturas ao redor. Pode ser necessária complementação do tratamento com quimioterapia.

Vaginal

Bem raro, representa apenas 1% dos tumores ginecológicos. Geralmente afeta mulheres na faixa de 45 a 65 anos.

O que ataca: a pele que reveste a vagina.

Corre risco: quem já teve outros cânceres ginecológicos ou foi exposto ao vírus do HPV.

Sintomas: corrimento ou sangramento vaginal, ardência e dores nas relações sexuais e, em casos mais avançados, feridas nas paredes da vagina.

Prevenção: exames clínicos periódicos.

Tratamento: cirúrgico ou radioterápico, variando conforme o grau de invasão do tumor.

Vulva

Ocorre principalmente em mulheres acima dos 50 anos.

O que ataca: com maior frequência a pele dos lábios vaginais externos, sendo mais raro nos internos e no clitóris.

Corre risco: quem tem lesões por causa de coceiras excessivas ou estão com o vírus do HPV.

Sintomas: coceira na vulva com ardência e dor na relação sexual. Em casos mais avançados, feridas com ou sem infecção e geralmente sem dor.

Prevenção: exame ginecológico periódico.

Tratamento: cirúrgico, com a retirada parcial ou inteira da vulva.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mamãe "atletas" bebês saudáveis



Todas as mulheres sabem dos benefícios do exercício físico para a saúde e bem-estar do próprio corpo. O que algumas desconhecem é que fazer atividades físicas durante a gravidez faz bem não só para a mamãe como também para o bebê que carrega na barriga.


O Instituto de Saúde Pública da Noruega, em Oslo, realizou uma pesquisa com mais de 36 mil mulheres que tiveram uma gestação a termo, isto é, o bebê nasceu no tempo esperado, nem prematuro nem depois das 42 semanas.


O resultado revelou que a mamãe que faz exercícios regularmente diminui muito o risco de o seu bebê nascer com sobrepeso. As mamães foram submetidas a dois questionários onde respondiam dados sobre suas atividades físicas realizadas entre a 17ª e 30ª semana de gravidez.


É simples a explicação sobre a importância de a mamãe fazer exercícios corretos na gravidez para o nascimento de bebês mais "enxutos".
Um dos principais motivos para o sobrepeso do bebê ao nascer é o excesso de glicose no sangue da mamãe durante a gravidez. Durante a gestação, a placenta produz grandes quantidades de hormônios imprescindíveis para o desenvolvimento do feto, mas deixam o organismo da mamãe resistente à insulina.


Normalmente, o pâncreas consegue produzir mais insulina, mas em algumas mulheres o nível de glicose ainda fica alto, mesmo que a mulher não apresente uma diabetes gestacional. Esse alto nível de glicose alimenta o bebê em demasia, deixando-o com excesso de peso.


O estudo norueguês relata que exercícios físicos regulares durante a gravidez (pelo menos três vezes por semana) diminuem o risco de dar à luz a um bebê com sobrepeso entre 23% e 28%. Os exercícios sensibilizam os receptores de insulina e aumentam a utilização de glicose nessas gestantes, mantendo os níveis da glicemia estáveis.


Saiba queimar calorias - Nem toda mamãe pode fazer exercícios físicos. Há várias contra indicações. É importante que elas saibam quais são: doença do coração, risco de parto prematuro, sangramento uterino, hipertensão descontrolada, placenta prévia, entre outros. As mamães que antes de engravidar eram sedentárias, devem esperar o primeiro trimestre para começar os exercícios. As mamães que já realizavam exercícios antes da gravidez podem continuar durante toda a gravidez.


Há outros fatores que interferem no peso de nascimento do bebê, como idade materna, número de filhos, hipertensão, diabetes e pré-eclâmpsia.


Dicas
Procure orientações do seu médico para verificar a possibilidade da realização de exercícios físicos durante a gravidez.
Assim que decidir pela atividade física busque um educador físico atualizado em exercícios para gestantes. Lembre-se que muita atividade não é sinônimo de benefício ao corpo.
Faça sempre uma alimentação balanceada sem excesso de carboidratos e doces.


Fonte: Uol

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Metade das mulheres sente cólica menstrual em alguma fase da vida




Cerca de 33 milhões de brasileiras sofrem com cólicas menstruais a ponto de impactar sua produtividade no trabalho, segundo estudo do ginecologista César Fernandes publicado na Revista Brasileira de Medicina.

A produtividade delas pode ser reduzida em até 70% nesse período, e 30% das que têm dor se afastam do emprego por pequenos períodos do dia.


Ao longo da vida, uma mulher menstrua cerca de 400 vezes. Quem engravida perde cerca de 20 ciclos de menstruação, entre a gestação e a fase de amamentação. E a cólica apresenta um fator familiar: mães com o problema possivelmente terão filhas com dores.


Cólica valendo (Foto: Arte/G1)



As mulheres mais jovens sofrem mais, pois o corpo ainda está se “entendendo” com a produção de prostraglandina, uma espécie de hormônio. E o movimento de contração do útero ocorre para eliminar o endométrio após não haver fecundação.

Como os hormônios contidos nos anticoncepcionais provocam atrofia do endométrio, local de produção da prostaglandina, a pílula é indicada nos casos de cólica para mulheres com vida sexual ativa e que não desejam engravidar.

Tanto para a cólica menstrual como para a intestinal, há o recurso de medicamentos, principalmente antiespasmódicos, para alívio da dor. Mas nunca se automedique: procure sempre assistência médica.

Segundo José Bento, a cólica pode começar já na primeira ovulação. Entre outros sintomas, pode causar dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia e até desmaios. O médico também destacou a importância de anotar os sintomas em um calendário, sobre o qual se deve falar na hora da consulta.


Fonte: Bem Estar

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Problemas ginecológicos nas mulheres


Infelizmente, milhões de mulheres (e muitos médicos) ainda são surpreendidos por alguns problemas pélvicos que podem, além de ocasionar dor, ser responsáveis também pela infertilidade.

 
De 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva tem a síndrome dos ovários policísticos

"A história da paciente com síndrome dos ovários policísticos [SOP] é muito característica: ciclos menstruais irregulares, aumento de pelos no rosto e no corpo, acne e ganho de peso", diz a ginecologista Angela Maggio da Fonseca, da Faculdade de Medicina da USP. O diagnóstico parece simples, não? E é! Mas, como cada um desses sintomas pode sinalizar diversos problemas, especialmente durante a adolescência, quando a síndrome dos ovários policísticos a doença hormonal mais comum em mulheres jovens costuma dar as caras, muitas não ficam sabendo o que têm nas primeiras consultas. E isso é preocupante porque a SOP especialmente se não for tratada aumenta o risco de infertilidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardíacas e câncer de endométrio.

Apesar de a causa principal ser desconhecida, ela acontece quando os ovários produzem uma quantidade alta (e fora do comum) de hormônios masculinos, como a testosterona, que interferem na ovulação e, em muitos casos, na sensibilidade do corpo à insulina. Os cistos se armazenam no ovário quando o folículo ovariano não chega ao ponto de expelir o óvulo. Como a SOP não tem cura, os médicos tratam seus sintomas. Os contraceptivos orais são os principais aliados da mulher. Eles ajudam a suprimir os hormônios masculinos e a normalizar os ciclos. "Muitas mulheres tomam o anticoncepcional por um bom tempo e, depois de estabilizar a síndrome, param. Se houver necessidade, recomeça-se novamente", diz Angela.

Controlar o peso com dieta e exercícios também é fundamental. "As pacientes observam que uma dieta moderada em carboidratos e rica em proteínas magras ajuda a controlar a fome", diz a nutricionista americana Hillary Wright, autora do livro The PCOS Diet Plan (inédito no Brasil). Além disso, perder entre 5 e 10% do peso contribui para normalizar o ciclo menstrual e baixar os níveis de testosterona. Um bom estímulo para manter todos esses fatores em ordem: além de poder controlar a síndrome, é possível pensar em engravidar normalmente.

10% das mulheres em idade reprodutiva sofrem com a endometriose


Não é raro ouvir histórias de mulheres que passaram anos penando com cólicas desde que menstruaram a primeira vez até ouvirem a palavra final do médico: endometriose. "Muitas mulheres suportam a cólica porque acham que é comum, mas saiba que isso não é normal. A mulher não nasceu para ter cólica", alerta o ginecologista Eduardo Schor, responsável pelo Setor de Dor Pélvica e Endometriose da Unifesp e secretário geral da Sociedade Brasileira de Endometriose.

Quando uma mulher tem a doença, o endométrio, tecido que reveste o útero e descama todo mês durante a menstruação, pode voltar pelas trompas e cair na pelve, em vez de se manter no lugar correto. Assim, no período menstrual, essas "células perdidas" também sangram, formando lesões e cistos na cavidade pélvica, no intestino e nos ovários, levando a ciclos superdoloridos. Mas essa não é a única possibilidade. "O fato de, em casos raros, o endométrio aparecer em outros lugares além da cavidade abdominal, como no pulmão e no cérebro, indica que pode haver outras explicações", diz a ginecologista Rosa Neme, diretora do Centro de Endometriose, em São Paulo. Por exemplo: o organismo ter mecanismos de defesa alterados, a existência de uma célula que se transforme em endométrio e também uma correlação genética. Atenção se uma mulher da sua família foi diagnosticada: um parente de primeiro grau aumenta sete vezes suas chances de ter o problema.
Outros sintomas da doença são dor profunda após a penetração, inchaço, constipação, diarreia, cansaço constante e sensação de queimação na hora de urinar. Mas vale lembrar que algumas mulheres não têm sintomas. E mesmo essas estão sujeitas à pior consequência, que é a infertilidade segundo o American College of Obstetricians and Gynecologists, até 38% das mulheres inférteis podem culpar a endometriose. O ideal é diagnosticar o problema o mais cedo possível. Porém, a endometriose não é descoberta em exames de rotina só aparece em ressonâncias e ultrassonografias em estágio avançado.


Por isso, você não pode deixar de contar ao seu médico tudo o que sente, por mais bobo que possa parecer. "Quando o profissional tem uma grande suspeita, a melhor medida é bloquear o ciclo menstrual", acredita Marco Aurélio Pinho de Oliveira, chefe do serviço de ginecologia e do ambulatório de endometriose do hospital universitário da UERJ. Assim, as células do endométrio espalhadas pela pélvis também param de sangrar. Em casos avançados, a solução é a laparoscopia, cirurgia que retira as lesões. Mas um estudo recente das universidades federais de São Paulo e do Maranhão mostrou que um fitoterápico à base de uma planta conhecida como unha-de-gato conseguiu reduzir em 60% as lesões causadas pela doenças em ratas. Resultado já relatado informalmente por um número grande de mulheres.

20% das mulheres entre 20 e 30 anos tem fibroma uterino

O principal sintoma do fibroma uterino (ou mioma, como também é conhecido), o forte inchaço durante o ciclo menstrual, pode dar a você uma barriguinha de grávida sem que você esteja. "Também ocorrem o crescimento uterino com cólicas intensas e o aumento de sangramento durante o ciclo menstrual, levando até a casos de anemia", afirma o ginecologista Nicolau D’Amico, do Hospital Samaritano de São Paulo. Além disso, pode haver pressão constante na bexiga e no reto. Mas, novamente, o curioso é que em algumas mulheres não há sintoma algum.
"Trata-se de uma doença benigna, que acomete o útero e se manifesta pela presença de nódulos musculares. Eles podem se localizar externamente ao útero, dentro da parede ou dentro da cavidade uterina", explica D’Amico. Os médicos não têm certeza sobre o que faz esses nódulos de tamanhos tão variados quanto o de uma uva ou de um melão crescer. Novas pesquisas sugerem que a exposição aos ftalatos, compostos químicos encontrados em plásticos e produtos de cuidados pessoais (maquiagens, xampus, loções etc.) pode ter participação. Como os fibromas se alimentam de estrógeno, eles podem se tornar um incômodo durante a gravidez, quando os níveis de hormônios femininos estão altos. Eles também dividem o espaço com o feto, aumentando o risco de aborto ou nascimento prematuro.

Enquanto os miomas são relativamente simples de diagnosticar normalmente por meio de um ultrassom ou de uma ressonância magnética, decidir sobre o tratamento não é tão fácil. Pílulas anticoncepcionais, hormonioterapia, DIU medicado, anti-inflamatórios e análogos de GnRH podem encolher os nódulos, mas a solução definitiva é cirúrgica não necessariamente a retirada do útero, um passo drástico para mulheres jovens. Já há tratamentos mais atuais e menos severos, como a retirada apenas do mioma (inclusive por laser) ou procedimentos que ajudam a eliminá-los, como a embolização uterina, que corta o fornecimento de sangue para o fibroma. Em fase inicial, também existem dois tratamentos não invasivos: ablação por radiofrequência, que usa a energia do calor para destruir qualquer crescimento sem razão, e ultrassom focalizado guiado por ressonância magnética, que explode os fibromas em pequenos fragmentos. Sim, sempre há luz no fim do túnel.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Alimentos importantes para a saúde da mulher

Alimentos Importantes para Saúde da Mulher


Você se preocupa com a alimentação? Aposto que para a maioria das mulheres, a resposta é "sim". Mas para as que não se preocupam tanto, aconselho que se preocupem mais com sua saúde, cuidando da alimentação, praticando atividade física e principalmente que se sintam bem e felizes!


Existem nutrientes essenciais para a saúde da mulher. Esses alimentos podem evitar diversas doenças como câncer de mama e útero, prisão de ventre, colesterol, diabetes, osteoporose, anemia, hipertensão, baixa-estima e até endometriose.
Mesmo que a mulher se alimente direitinho, saiba que apenas pequenas mudanças no cardápio podem fazer maravilhas para a beleza e para a longevidade.

Ferro e Vitamina C

O Ferro é um importante mineral para as mulheres devido à sua perda acentual nos períodos menstruais. Quando consumido juntamente com a vitamina C, sua absorção é ainda maior. Feijão, lentilha, couve e carnes como o fígado são grandes fontes de ferro.
Os alimentos fontes de vitamina C são as frutas cítricas: laranja, morango, maçã, acerola e tangerina. Esses alimentos são também antioxidantes, ou seja, combatem os radicais livres evitando o envelhecimento.

Cálcio

O cálcio é um dos minerais mais importantes para as mulheres, pois previne a osteoporose doença caracterizada por perda de massa óssea, muito frequente em mulheres. Leite, queijo, iogurte, vegetais de folhas verde-escuras e peixes, se consumidos diariamente, podem prevenir ou minimizar a osteoporose.

Soja

A soja contém isoflavonas que colaboram com a diminuição do colesterol e podem amenizar os sintomas da menopausa devido à sua estrutura de fitoestrógeno. O estrógeno é um hormônio feminino que se encontra diminuído durante a menopausa, causando alguns desconfortos como calores, secura na pele, insônia, mudança de humor, entre outros.

Betacaroteno

O betacaroteno está presente em vegetais alaranjados como cenoura e abóbora e em folhas verdes escuras como brócolis e espinafre. Ajuda na síntese de tecidos do corpo e possui indóis, que previnem o câncer de mama.

Fibra e Água

A constipação intestinal é uma queixa frequente. Para solucionar este problema, procure beber muita água: de 1 a 2 litros todos os dias. Aumente a ingestão de fibras como verduras, legumes, frutas, cereais e grãos integrais. Ingerindo bastante água e consumindo fibras, além de ajudar no trânsito intestinal, hidrata o corpo e ajuda na eliminação de toxinas pelos rins.

Inhame

O inhame ameniza as cólicas menstruais e outros sintomas das TPM; reforça as defesas do organismo, estimula a libido e tem ação antiinflamatória, deixando o organismo menos suscetível ao acúmulo de líquido e toxinas — evitando até a celulite.

Morango

O morango traz muitos benefícios para a beleza, principalmente para a pele do rosto. Ele possui enzimas que bloqueiam as rugas por conter antioxidantes.

Chocalate Meio Amargo

O cacau, principal ingrediente do chocolate, tem um antioxidante poderoso que trabalha aumentando a irrigação sanguínea, retardando o aparecimento de rugas. O chocolate meio amargo, além de ser antioxidante, é também rico em flavonóides. Ajuda até na TPM, pois traz sensação de bem-estar.



Peixes e carnes
Uma dieta rica em Omega 3 e ácidos graxos — como a fornecida por peixes como o salmão e o linguado — auxilia na prevenção de doenças coronarianas. Outra forcinha é dada pelo zinco, existente nas ostras (e também no fígado, leite e farelo de trigo), que estimula a multiplicação celular. Não menos importante, o manganês, enxofre e magnésio — presentes nos frutos do mar e grãos — são minerais antioxidantes, prevenindo danos às células.
As carnes são boa fonte de proteínas, responsáveis pela formação, oxigenação e manutenção dos tecidos. Contêm um pouco de ferro, o que previne também a anemia. Outro ponto a favor: a carne é rica em zinco, que é um mineral antioxidante por natureza.

Fonte: Beleza e Saúde

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia 18 de Outubro dia do Médico

O dia do médico é muito importante e merece ser comemorado

Os médicos fazem parte de nossas vidas desde o momento que nascemos. Neles depositamos toda a confiança para cuidarem de nossa saúde. Este profissional importante dedica grande parte do seu tempo à vida humana, muitas vezes perdendo horas de sono e em companhia da sua família.

Sempre com atenção e carinho, honram sua missão de manter e salvar vidas.

Paciência, equilíbrio e compreensão são fundamentais para que tragam palavras de esperança e conforto nos momentos difíceis. E por amor à profissão, também se alegram com as vitórias dos pacientes.

Aproveite o Dia do Médico para demonstrar todo reconhecimento por estarem presentes em tantos momentos de nossa vida.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Menopausa precoce impede a maternidade


Cerca de 1 - 3% das mulheres terão sua menopausa antes dos 40 anos. A falência ovariana precoce responde por cerca de 10% das amenorréias e 1% dos casos de infertilidade.
A menopausa precoce é causada por um motivo conhecido que marca o fim das funções reprodutivas femininas.


É o que acontece com mulheres portadoras de câncer - que se submeteram ao tratamento quimioterápico ou radioterápico, terapias que prejudicam a fertilidade feminina - e com as que tiveram que remover cirurgicamente os ovários. "Tanto a menopausa resultante do processo de extração dos ovários, quanto a que resulta de tratamentos de câncer produzem sintomas intensos de calores e suores, bem como secura vaginal e os demais desconfortos que caracterizam a menopausa porque provocam uma queda brusca na produção hormonal", explica o especialista em Reprodução Humana, Joji Ueno.


Quando a menopausa ocorre antes dos 40 anos, sem uma causa aparente, costuma-se identificar o processo como Falência Ovariana Prematura ou FOP. "Os desconfortos da transição hormonal, neste caso, ocorrem gradualmente, como na menopausa natural. Os ciclos menstruais tornam-se irregulares e os demais sintomas e outros distúrbios típicos do desequilíbrio hormonal começam de forma branda e recrudescem, como na fase normal de transição ou perimenopausa", afirma o médico.


A FOP pode ter causas genéticas ou ser conseqüência de doenças auto-imunes como a artrite reumatóide, o lupus e o diabetes. "As doenças auto-imunes levam o organismo a desenvolver anticorpos que, em alguns casos, afetam o sistema reprodutivo e interferem na produção dos hormônios que regulam a ovulação e as demais funções ovarianas", explica Joji Ueno, coordenador do curso de pós-graduação, Especialização em Medicina Reprodutiva, ministrado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.


As pesquisas médicas vêm revelando que a idade da menopausa tem a ver com a história familiar da paciente. Isto é, as filhas tenderiam a enfrentar o processo por volta da mesma idade que suas mães, irmãs ou avós. "Este dado pode indicar a probabilidade da menopausa prematura se repetir, quando faz parte do histórico familiar", diz o médico. Outra razão para a menopausa aparecer mais cedo é a ocorrência de infecção de origem viral durante a gravidez, fato que pode afetar o desenvolvimento dos ovários do feto e levar a menina a nascer com menos óvulos do que o normal e a esgotar seus estoques antes da época naturalmente prevista para a maioria das mulheres.


Defeitos no cromossomo X também podem interferir na produção dos óvulos e antecipar a menopausa em seis ou oito anos. Outros tipos de defeitos cromossômicos podem levar a mulher a menopausa antes dos 20 ou 30 anos. "Existem casos de problemas genéticos como a Síndrome de Turner em que a mulher nem chega a desenvolver os ovários e a menstruar", explica Joji Ueno.


Diagnóstico e tratamento
A determinação da causa da menopausa prematura é importante para as mulheres que desejam engravidar. O exame físico é útil, seguidos por exames complementares, como o de dosagem hormonal e o ultra-som ovariano. Exames de sangue podem ser realizados para se investigar a presença de anticorpos que acarretam danos às glândulas endócrinas - exemplo de doenças auto-imunes. Para as mulheres com menos de 30 anos de idade, uma análise dos cromossomos é geralmente realizada.


Confirmado o diagnóstico, a regra para tratamento é a Terapia de Reposição Hormonal, a TRH. "O uso da TRH é imprescindível nos casos de menopausa de origem cirúrgica ou provocada por quimioterapia, em virtude da intensidade destes sintomas", afirma Joji Ueno. Além disto, a menopausa precoce é indicação precisa de Terapia de Reposição Hormonal, pois essas mulheres apresentam risco 4 x maior de desenvolver doenças cardíacas e 7 x maior de desenvolver osteoporose.


Chances de engravidar
A mulher com menopausa prematura apresenta uma chance inferior a 10% de ser capaz de conceber. Suas chances aumentam em até 50% quando é realizada a implantação de óvulos de uma outra mulher no seu útero - a ovodoação - após eles serem fertilizados em laboratório, com emprego das técnicas de Fertilização In Vitro, FIV.


Antes da implantação, são produzidos ciclos menstruais artificiais na doadora e na receptora através da administração de estrogênio e de progesterona para preparar o endométrio e aumentar as chances de uma gestação bem-sucedida.


Para ser doadora de óvulos, a mulher precisa preencher alguns requisitos básicos. Segundo a Sociedade Americana de Reprodução Assistida, a idade deverá estar compreendida entre 21-34 anos, deve possuir um bom estado psicofísico, histórico negativo para doença de transmissão genética, testes negativos para HIV, sífilis, hepatite B e C e cultura cervical negativa para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.


Nos Estados Unidos, a doação de gametas pode ter caráter comercial, de modo que a mulher que necessite de ovodoação pode escolher a doadora e remunerá-la pelo procedimento. "No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, em resolução de 1992, determina que a doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo - assim como a doação de leite materno, sangue, órgãos e tecidos - e deve ser preservado o anonimato da doadora", explica Joji Ueno.

Fonte: Uol.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cuidados na Gravidez



Quantos quilos a mulher deve ganhar durante a gravidez? Que alimentação seria a ideal? Que cuidados com o seu corpo seriam fundamentais?

Antes de qualquer coisa, toda mulher que deseja engravidar e está com excesso de gordura corporal deve ser encorajada a emagrecer segundo uma dieta saudável e consciente. As mulheres que fumam, ingerem bebidas alcoólicas em excesso ou usam qualquer outro tipo de droga devem parar. Na verdade, o ideal seria que os pais (mãe e pai) decidissem interromper tais hábitos nocivos no momento de planejar a concepção da criança, pois seus efeitos maléficos podem afetar a qualidade genética de óvulos e espermatozoides.



Mas, qual o peso ideal da mamãe ao final da gestação? Essa é uma questão que todas as gestantes têm curiosidade em saber. Na primeira metade do século 20, devido aos problemas de pressão arterial gerados pelo excesso de peso materno, as recomendações eram de não ganhar mais de 9 kg. Porém, ao se constatar bebês nascendo com baixo peso e suas conseqüentes complicações, a previsão de ganho de peso na gravidez foi liberada. Em 1990, o U.S. Institute of Medicine (IOM) publicou importante trabalho que recomendava o ganho de peso de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) materno na pré-gestação.


Calcule o seu IMC = Peso (kg) : (Altura x Altura)Exemplo: Peso 60 kg – Altura 1,67 cm à IMC = 60 : 1,67 x 1,67 = 21,51


IMC antes do início da gravidez
Ganho de peso recomendado
IMC menor que 20 (baixo peso)
12,5 até 18 kg
IMC entre 20 e 26 (normal)
11,5 até 16 kg
IMC entre 26 e 30 (acima do peso)
7 a 11,5 kg
IMC maior que 30 (obesa)
Pelo menos 6 kg


Importante: Trata-se apenas de uma referência básica. Deve-se ressaltar que existem vários outros fatores que podem influir no peso da criança ao nascer, como o fumo, o uso de drogas e um acompanhamento pré-natal inadequado.


Os efeitos do álcool e cigarro na gravidez

Cigarro e álcool têm que passar a léguas de distância de uma mulher grávida. Ambas são substâncias altamente tóxicas e fazem mal à mãe e ao bebê.

O álcool pode provocar a síndrome alcoólica fetal que, além de resultar na má formação de alguns órgãos vitais pode provocar lesões irreversíveis no sistema nervoso do feto.

Quanto ao cigarro, os filhos de mulheres fumantes nascem abaixo do peso, com menor estatura e tendem a apresentar problemas respiratórios futuros. É válido ressaltar que as crianças cujas mães fumaram durante a gravidez podem até recuperar o peso, mas a estatura costuma permanecer abaixo do normal.


A alimentação consciente da gestante

Durante a gravidez, as necessidades energéticas e corporais de alimentação diferem daquelas de uma não-gestante. Ao engravidar, o organismo começa um ajuste para providenciar meio-ambiente adequado para dar suporte à vida, ao crescimento do feto e para a amamentação depois do nascimento da criança.


As necessidades energéticas e nutricionais devem ser aumentadas para suprir a demanda adicional da mãe e do feto em crescimento. Suprir estas demandas dá segurança à gravidez, à saúde da mãe durante e após a gravidez e à saúde da criança ao nascer.


Durante a gravidez, a demanda energética total é de aproximadamente 80.000 calorias. Então, o aumento de consumo calórico durante a gravidez deve ser uma média de 300 calorias/dia para aquelas grávidas com peso normal no início da gestação.

Ou seja, é muito importante manter um aumento de peso adequado durante a gestação, incrementando em 20% a ingestão de proteínas e 50% de cálcio, dobrando também a ingestão de ácido fólico e ferro.


Conforme na tabela acima, o número total de quilos ganhos na gravidez varia de pessoa para pessoa, mas o esperado para a maioria das mulheres sadias é de aproximadamente 11 a 13 kg. Entretanto, o ganho real de peso deve começar no segundo trimestre da gestação, quando o aumento no consumo de proteínas e cálcio deve vir principalmente de laticínios e carnes leves (aves de criação orgânica e peixes).


O aumento de ácido fólico e do ferro normalmente é suplementado por complementos vitamínicos que também contêm zinco, cobre, cálcio e vitaminas B6, C e D. Esses suplementos são iniciados logo na primeira visita pré-natal ao médico. Mulheres vegetarianas devem suplementar maior quantidade de vitaminas D e B12.


Os primeiros 3 meses de gravidez

O desenvolvimento do feto passa a ser influenciado principalmente a partir do 17º dia após a concepção. Mas como a maioria das mulheres não sabe que está grávida neste período, o ideal é que a dieta seja adequada sempre, estando a mulher grávida ou não. Nas primeiras dez semanas o aumento de peso é pequeno, basicamente produzido pelo aumento do útero e volume do sangue da mãe. Nessa ocasião o feto pesa aproximadamente 5 gramas, igual a um morango. Alimentando-se corretamente a mãe aumentará um total de 1 a 2 kilos no fim do primeiro trimestre e sua barriga ainda será muito discreta.


Ao final destes primeiros 3 meses o embrião que era do tamanho de um grão de arroz terá cerca de dez centímetros e pesará cerca de 5 gramas. O mais importante dessa fase é que o bebê já tem todos os órgãos essenciais formados e seu coraçãozinho já pode ser ouvido.


O segundo trimestre da gravidez

A partir da 13ª semana a gestante começa a engordar cerca de 450 gramas/semana, até completar o final da gestação.No quarto mês já dá para saber o sexo do bebê e é quando se dá início à fase social da gravidez, quando já não dá mais para a barriga da futura mamãe ser confundida com gordura e as pessoas já interagem com a mulher como uma grávida. Todos os órgãos do bebê já estão formados e a natureza agora está totalmente voltada para o seu amadurecimento e crescimento.


Portanto, são necessários cuidados EXTRAS com a alimentação que deve incluir altas doses de cálcio, ferro, alimentos frescos, crus e integrais (fibras), assim como complementos vitamínicos receitados pelo médico.


As consultas pré-natais prosseguem como desde o início da gestação. A grande novidade desta fase fica por conta do ultra-som por meio do qual o médico poderá dizer qual o sexo do bebê. É hora também de começar a colocar bastante atenção nos exercícios corporais e respiratórios que vão ser bastante úteis na hora do parto. Um médico ou um especialista em educação física poderão dar as dicas a esse respeito.


No mais, a mãe tem que procurar manter o equilíbrio emocional, as consultas em dia e os cuidados com o ganho de peso. Essas medidas ajudam a garantir um parto tranqüilo e o nascimento de um bebê saudável.


Os últimos 3 meses de gravidez – a contagem regressiva!

Para quando é? É menino ou menina? O bebê se mexe muito? Muito enjôo? Consegue dormir bem? A posição para dormir começa a incomodar bastante. O cuidado passa a ser redobrado com as emoções fortes, esforço físico, alimentação e com a saúde em geral.


É mais que chegada a hora da mamãe conversar com o bebê. Ele já escuta a voz da mãe e, ao nascer, a identificação entre eles será imediata. Nada mais natural, uma vez que passaram nove meses unidos e integrados. O papel de grávida, que foi desempenhado por nove meses, em algumas horas vai ser transferido para o de mãe, que vai durar por longos anos. O show da vida não pode parar.


Durante a amamentação
É comum ouvir das mulheres que estão amamentando que a fome aumenta e existe uma "crença" de que, como o gasto calórico aumenta nesse período, pode-se ingerir muitas calorias e não engordar. Essa informação é incorreta, pois a amamentação consome, em média, 500 calorias a mais por dia, o que corresponde a apenas 100 gramas de chocolate. Portanto, enquanto estiver amamentando, a mãe deve prosseguir com os cuidados com a alimentação que, repetindo, deve favorecer os alimentos frescos, crus e integrais.


Fonte: IG.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cuidados Íntimos


Com a chegada do verão, devem aumentar também os cuidados de higiene, principalmente para quem vai para a praia. Um assunto que merece atenção, principalmente do público feminino, é a higiene íntima.

Com a proximidade do verão e o aumento da umidade, o uso de sabonetes especiais para a região íntima é a melhor alternativa para a higiene no local?
Sou contrário ao uso de sabonetes com efeito bactericida ou bacteriostático. O primeiro mata microrganismos enquanto que o segundo controla o crescimento destes. O organismo humano é um ambiente perfeitamente controlado e controlável.


Existe uma flora microbiana natural na qual a maioria destes microrganismos tem ação de proteção contra a entrada de outros chamados patogênicos (que podem dar doenças), uma verdadeira dança das cadeiras. Estas substâncias que atuam sobre microrganismos não escolhem o alvo. Podem atuar inclusive sobre esta flora protetora. O melhor é sempre manter uma boa higiene íntima e do corpo com banhos diários e troca de roupas também diariamente. A lavagem de roupas íntimas com produtos bactericidas e água quente, inclusive passando com ferro bem quente, são boas alternativas.

Quais são os perigos do uso em excesso de sabonetes especiais para a região íntima feminina?
A eliminação de uma flora microbiana que poderia controlar o desenvolvimento de microrganismos patogênicos, além de poder causar irritação pelo contato em excesso com produtos químicos.

Quando a mulher deve usar sabonete especial para a sua região íntima?
Por orientação médica, dermatologistas saberão avaliar a sintomatologia clínica existente e indicar o melhor tratamento . Nunca a mulher deve se automedicar por conta própria sem uma indicação profissional e competente.

Como evitar infecções nessa parte do corpo da mulher?
Promover, como foi falado, uma correta higienização (banhos e lavagens), visitas regulares a médicos, lavagem correta de roupas, não se automedicar, cuidado com a higiene anal (sempre da frente para trás e nunca ao contrário, como se faz com o nenê).

O que pode e o que está proibido de se fazer quando as mulheres fazem a higiene pessoal?
É proibido: higiene anal de trás para frente; usar produtos sem indicação médica; falhas na higiene corporal (falta de banho); reutilizar roupas intimas sem lavar.

Em relação a roupas do cotidiano, como as de trabalho. Quais são as recomendações para esse público? E na praia, qual a melhor postura a ser tomada para se evitar qualquer problema?
Trabalho – Evitar roupas muito apertadas; roupas intimas de algodão são melhores, pois absorvem mais o suor; evitar ficar sentada por muito tempo; trocar várias vezes de posição.
Praia – Nunca sentar diretamente na areia; sempre utilizar protetores (principalmente nas partes após a depilação); procurar, após os banhos de mar, se lavar com água doce; a hidratação constante é importantíssima; evitar usar maiôs ou biquínis de colegas; usar chapéu (ou boina) e óculos escuros; evitar o sol ruim; não freqüentar praias onde condições de higiene não forem boas (presença de animais, água contaminada, etc.).

E em relação ao uso de absorventes? Quais os ideais para as mulheres não terem problemas em suas áreas íntimas?
Sempre optar com marcas de fabricantes idôneos e compromissados com a qualidade. Indicações especiais podem ser tratadas via uma visita ao seu ginecologista.


Fonte: Medic Supply

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tenha uma Menopausa tranquila


Falar sobre menopausa com determinadas mulheres é tocar em um ponto fraco que pode chegar a dar arrepios. Hoje vou falar com você mulher e tentarei esclarecer algumas dúvidas freqüentes.

A menopausa é um processo biológico que se caracteriza pelo fim do período fértil da mulher. Ela ocorre normalmente entre os 40 e 60 anos de idade, o que depende sobretudo de fatores genéticos e também do estilo de vida.
Este é um estágio na vida da mulher que provoca uma diminuição do nível de estrogênio, que por sua vez afeta a composição corporal e a estrutura da pele, ocorrendo uma perda de elasticidade e diminuição da massa muscular.
A pré-menopausa ou climatério é o período de transição que ocorre de 2 a 4 anos antes da última menstruação. Ela caracteriza-se pela irregularidade nos ciclos menstruais, diminuição nos níveis dos hormônios sexuais (progesterona e estrogênio) e presença de alguns sintomas como suores noturnos, ondas de calor, depressão, irritabilidade, ansiedade e insônia.

É nesse período que a mulher desenvolve uma série de medos e receios. Será que vou ganhar peso? Quais serão os sintomas e quanto tempo irão durar? Os efeitos irão interferir em minha saúde?
Uma dieta equilibrada e saudável, associada a exercícios físicos, não somente é benéfico à saúde como também auxilia, amenizando os possíveis sintomas da menopausa.

IDÉIAS PARA SE CUIDAR

Coma muito:
vegetais frescos (crus ou levemente cozidos)
frutas frescas
alimentos integrais
peixes
carne magras
alimentos ricos em cálcio: leite (desnatado ou semi-desnatado), queijos brancos(com pouca gordura), iogurte (pobre em gordura)

Evite:
alimentos calóricos, ricos em açúcares e os industrializados bebidas alcoólicas e aquelas ricas em cafeína.
Desejo que você mulher possa vivenciar mais uma fase de sua vida, com bem-estar, bom humor e com toda a saúde. Cuide-se! Alimente-se bem e faça atividade física. Veja e sinta que, no fim, a menopausa não é tão ruim assim.

Fonte: Artigonal

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dicas para acabar com as cólicas menstruais


Existem mulheres com muita sorte que nem sentem que estão menstruadas. Outras não têm essa bendição e começam a temer quando os dias de menstruação se aproximam. Essas são as que estão no grupo das mulheres que todo mês sofrem com as cólicas menstruais. Cerca de 60% das mulheres sentem dores durante o período menstrual.

 

Dicas para aliviar a dor da cólica menstrual


Faça exercícios físicos: Praticar exercícios aeróbicos pelo menos três vezes na semana pode aumentar o nível mensal de endorfina no organismo e diminuir a dor. Exercícios praticados durante a menstruação elevam ainda mais os níveis de endorfina.

Use bolsa de água quente: O calor alivia porque relaxa os músculos, dilata os vasos capilares e produz sensação de bem-estar.

Coma peixe: Segundo os especialistas em nutrição, uma dieta rica em peixe auxilia o controle dos espasmos. A sugestão refere-se ao fato de que a prostaglandina é produzida com base em ácidos graxos, e peixes são ricos nessa substância.

Prefira alimentos diuréticos: Coma morango, melancia, melão, salsa e agrião.

Beba chá: De camomila ou de menta, quentes. Eles ajudam a aliviar a dor e proporcionam bem-estar.

Fonte: Diário Feminino

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Grávida pode fazer drenagem linfática?

 Grávidas podem fazer drenagem linfática, mas não repetidamente. O ginecologista e obstetra Odair Albano, inclusive, recomenda o procedimentopara ajudar a diminuir os edemas e inchaços provocados pelo aumento da retenção de líquidos que acontece durante a gravidez. O obstetra e ginecologista da Faculdade de Medicina da USP, Roberto Eduardo Bittar, também não vê problemas na drenagem linfática, desde que as mamas e o abdome sejam poupados.


Mas atenção: não pode exagerar na quantidade de sessões. Aparecida Machado de Moraes, chefe da Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, afirma que gestante deve consultar o médico obstetra pré-natalista antes de se submeter à terapia, para que ele determine a intensidade e a frequência das sessões. “Drenagens linfáticas muito frequentes e muito acentuadas podem aumentar o volume líquido intravascular materno e promover insuficiência cardíaca ou outras complicações cardiovasculares nos fetos”, alerta.

Fonte: ig.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Conhece os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino


Desde sua primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios bastante avançados.

Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o
câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada.

De acordo com a especialistas em oncologia ginecológica , é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma.

Mauad explica também que a mama não é considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.

Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.

Causas e sintomas
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:

Câncer do colo do útero:
Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à infecção pelo vírus HPV, transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão das lesões pré-tumorais.

Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de
Papanicolau", alerta.

Câncer de endométrio (corpo do útero):
 De acordo com a especialista, o câncer de endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de sintomas da menopausa", explica.

Câncer de vulva:
Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal.

Câncer do ovário:
Para Mauad, no caso do câncer de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam os fatores causais, aumentam o risco", afirma.

É possível prevenir? 
A especialista explica que os cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer.

"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.

Fonte: Minha Vida