terça-feira, 23 de agosto de 2011

Exames preventivos para as mulheres 13 aos 15, aos 40 e após os 50 anos da mulher

Geralmente as mulheres reclamam que os maridos não se cuidam e nunca procuram um médico para ver como anda sua saúde. Mas muitas delas não reconhecem que falham também e dificilmente estão com os exames em dia.

Para tirar suas dúvidas sobre os exames essenciais que as mulheres devem fazer, a ginecologista Milca Chade, especialista alerta que muitas doenças poderiam ser detectadas por meio de um exame de rotina.

“Os dois exames essenciais para as mulheres seriam o de câncer de mama e o de colo de útero. Claro que a mulher deve complementar com outros exames, mas para rastreamento e prevenção os dois são os principais”, afirma.

Câncer de mama

O melhor exame é a mamografia, que ajuda a diagnosticar precocemente o câncer de mama. Ele é recomendado a partir dos 40 anos, uma vez por ano.

Citologia Oncótica (Papanicolau)

Exame de prevenção para o câncer de colo de útero. Ele é feito como parte de um exame ginecológico de rotina, onde é removido algumas células do colo do útero, as quais serão mandadas a um laboratório para serem analisadas microscopicamente.

Ele deve ser feito anualmente, assim que a mulher inicia sua atividade sexual ou a partir dos 21 anos, o que ocorrer primeiro.

O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), dos Estados Unidos, também orienta que  é favorável à inclusão de outros exames preventivos para as mulheres dos 13 aos 40 e após os 50 anos. A pesquisa de hepatite, diabetes, HIV, incontinência fecal e urinária devem ser inclusas nos exames ginecológicos anuais.

Um artigo contendo as novas orientações da ACOG diz que os exames periódicos representam uma excelente oportunidade para aconselhamento das pacientes a respeito de cuidados preventivos.
A inclusão destes exames toma por base a idade das pacientes e os fatores de risco para determinadas doenças. Estas novas recomendações substituem as editadas em 1997. Em resumo, as recomendações incluem as seguintes:

- Glicemia pós prandial a cada 3 meses para mulheres acima de 45 anos que estejam sob alto risco de diabetes (inclusive mulheres negras, hispânicas e índias).

- Exame periódico para hepatite A e C em mulheres sob risco destas doenças (que receberam transplante de órgãos e transfusões de sangue antes de 1992 e as com história de uso de drogas injetáveis).

- Vacinação contra hepatite A para as que viajam para fora do país, que usam drogas injetáveis ilegais ou que trabalham nas áreas de alimentação, saúde ou indústrias de cuidados diários.

- Exames para HIV durante consultas pré concepcionais, ao invés de após a concepção.

- Adolescentes sexualmente ativas e sob alto risco de DST devem fazer exames de rotina para gonorréia e clamídia.

- Mulheres com câncer cervical invasivo devem fazer exames para o HIV.

- Os médicos devem perguntar sempre às pacientes sobre o uso de tratamentos complementares e alternativos porventura em uso para a confecção de um relatório médico mais completo e encorajar o uso seguro destes produtos.

- Exame pélvico anual e exame de Papanicolaou a partir dos 18 anos ou do início da atividade sexual.

- Mamografia anual ou bianual para mulheres após os 40 anos, passando para anual após os 50.

- Primeira consulta preventiva a um ginecologista aos 13-15 anos de idade

Fonte: American College of Obstetricians and Gynecologists

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Perda de peso durante a gestação da Gravidez é normal?

A perda de peso durante a gestão é normal?
Sim.
Ao contrário do que muita gente pensa, uma gestante pode, sim, emagrecer durante a gravidez. Isso geralmente ocorre no primeiro trimestre da gestação, devido aos constantes enjoos e vômitos. O fato também é frequente quando a mulher já estava acima do peso e inicia uma dieta monitorada – ao mesmo tempo em que ganha o peso do bebê, ela perde o excesso. No fechar da conta, acaba emagrecendo.

Porém... O ginecologista e obstetra Eduardo Zlotnik, do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, alerta que este aspecto é considerado normal somente nos três primeiros meses. “O ganho de peso [da mulher] influencia o resultado da gestação e o crescimento do bebê. Porém, no primeiro trimestre, devido aos enjoos, muitas perdem peso transitoriamente, sem nenhum problema”, esclarece.
Enjoar do marido, perder peso e sentir uma alta no desejo sexual: sintomas pouco conhecidos da gestação nem sempre são sinal de algo errado.

Enjoo, dores na coluna e menos sexo. Basicamente este é o pacote que as grávidas esperam ao receber o resultado positivo do teste. À expectativa da mudança de vida se juntam as histórias de parentes, amigas e colegas. E, por mais que leiam e se informem sobre o assunto, as gestantes nunca sabem muito bem o que vai acontecer com seu corpo no próximo mês. Será que ter mais desejo sexual é normal? E enjoar por nove meses, tudo bem?

Conversamos com médicos e especialistas que nos ajudaram a responder as dúvidas mais comuns das gestantes. Afinal, é normal...

Enjoar durante os nove meses?
Sim. Embora o senso comum diga que os enjoos duram só o primeiro trimestre, algumas mulheres passam os nove meses com náuseas. Isso pode ocorrer devido a uma maior sensibilidade aos hormônios, às mudanças na posição do estômago ou até mesmo à alteração no ritmo gastro-intestinal.
Porém... ao perceber um enjoo prolongado, a paciente deve procurar um médico para descartar outras patologias, como gastrites, esofagites, úlceras e problemas de vesícula biliar.

Ter corrimentos durante a gravidez?
Sim. Os médicos garantem que não há motivo para preocupação se a mulher passar a ter um corrimento mais constante durante a gravidez. É que durante este período ocorre uma alteração na acidez vaginal (pH), o que favorece a fragilidade da mucosa e a proliferação de agentes causadores de corrimento vaginal.
Porém...
“É importante, porém, observar a coloração e o odor deste muco, pois pode ser um processo inflamatório”, alerta o ginecologista e obstetra João Leandro Costa de Matos, coordenador de ginecologia do Hospital Balbino, no Rio de Janeiro.

Ter sangramentos durante a gravidez?
Sim. No começo da gestação muitas mulheres têm uma pequena perda sanguínea devido à implantação do óvulo no útero, chamada nidação, e confundem isso com menstruação, especialmente quando os ciclos são irregulares.
Porém...
apesar de ser normal, é bom ficar atenta e comunicar o seu médico caso isso ocorra, para descartar, inclusive, ameaças de abortamento – que também podem ser confundidas com menstruação.

Ter enjoo do marido durante a gravidez?
Sim. Algumas mulheres reclamam que ficam “enjoadas” com o cheiro do parceiro, seja com o suor ou com o perfume que ele usa – e do qual elas sempre gostaram. “Não se sabe exatamente o porque, mas a mulher tem uma maior sensibilidade olfativa neste período”, explica o ginecologista Paulo Poli Neto, médico da família do Centro de Saúde Ingleses, em Santa Catarina.

O pai pode sentir os sintomas da gravidez?
Sim. Durante a gravidez da parceira, alguns homens desenvolvem a Síndrome de Couvade, ou seja, passam a ter sintomas físicos gestacionais. O problema pode envolver desde distúrbios leves, como náuseas e alterações de sono e peso, até “contrações” na hora do parto! Segundo o médico Paulo Poli Neto, não há uma explicação definida para a Síndrome, mas ela deve estar ligada a fatores psicológicos e hormonais.

Sentir um aumento na resistência física durante a gravidez?
Sim. Ao contrário do senso comum, que diz que as grávidas ficam moles e cansadas o tempo todo, muitas mulheres neste período chegam a ganhar uma resistência física extra. “As atletas russas até engravidavam antes das competições, pois no início da gestação ocorrem alterações de musculatura e irrigação sanguínea dos tecidos, aumentando a resistência”, comenta o ginecologista e obstetra Henrique Oti Shinomata.

Sentir mais desejo sexual durante a gravidez?
Sim. Algumas mulheres sentem uma queda no apetite sexual – seja pelas transformações corporais ou pelo “medo” de prejudicar o bebê –, mas outras têm a libido aumentada neste período. O ginecologista e obstetra Henrique Oti Shinomata, de São Paulo, explica que as mudanças no metabolismo da mulher nesta fase podem dar mais disposição para transar. “Além disso, alterações hormonais modificam o corpo, como o aumento das mamas, fazendo com que muitas delas se sintam mais atraentes para o companheiro”, diz o médico.

Posso ter problemas de coluna na gravidez?
Sim. Com o aumento do peso do corpo e a mudança do eixo de equilíbrio da mulher, podem ocorrer mais episódios de dor na musculatura lombar e uma diminuição no espaço entre as vértebras, que eventualmente provocam dor e sensação de formigamento nas costas e nas pernas. No entanto, a gravidez não provocará nenhuma alteração definitiva na coluna. Essas sensações tendem a melhorar após o parto.

Beber mais água durante a gravidez?
Sim. Durante toda a gravidez, há um acúmulo natural de água em torno de 7 a 8,5 litros, normalmente distribuídos entre o feto, a placenta, o líquido amniótico e os tecidos maternos. De acordo com o ginecologista Flávio Rotman, autor do livro “Gravidez sem Risco” (editora Record), um alto volume de água acumulado na gravidez frequentemente acompanha um maior peso do recém-nascido. Portanto, é muito importante ingerir o líquido no período gestacional.

O feto pesar pouco?
Sim. Muitas gestantes também ficam ansiosas com o crescimento do bebê, querendo que o filho “engorde” rapidamente. O ginecologista e obstetra João Leandro Costa de Matos tranquiliza as mamães e esclarece que o feto só começa a ganhar gordura (peso) a partir dos sete meses de gestação. “Até esta época, ele raramente passa de dois quilos”, explica.

O bebê não se mexer?
Sim. Algumas grávidas também ficam muito preocupadas quando não sentem o bebê se mexer na barriga. Na verdade, ela só irá começar a sentir os primeiros “pontapés” ou “espreguiçamento” a partir do quarto mês. Após 28 semanas, essa agitação aumenta, já que a criança percebe melhor os movimentos da mãe e os ruídos externos e passa a se mover mais a partir desses estímulos.
Porém... é pouco provável que uma gestante não sinta o bebê no final da gravidez e, nesses casos, deve procurar o médico.

Comer por dois?
Não. Embora o corpo da gestante esteja em constante trabalho, mesmo que esteja quieta ou dormindo, esta velha história de “comer por dois” é pura balela. O que a mulher precisa neste período é de uma dieta equilibrada e orientada pelo médico. O consumo calórico médio de uma gestante sem sobrepeso e que não exerça trabalho físico varia de 2.200 a 2.500 calorias, bem pouco a mais do que o necessário antes de engravidar.

Ficar com as gengivas inflamadas?
Não. Muitas mulheres acreditam que a gravidez pode danificar os dentes, o que é uma grande lenda.
Porém... Segundo a cirurgiã-dentista Cristina Bechelli, de São Paulo, o que pode ocorrer com maior frequência durante a gestação é a gengivite gravídica, uma inflamação com sangramento da gengiva causada pela variação hormonal – que é cessada após o nascimento do bebê. “Muitas vezes, a gestante sente enjoos e não faz a higiene bucal após passar mal. Daí, o ácido fica grudado, corroendo os dentes”, explica. Para evitar danos à saúde oral durante a gestação, mantenha sempre os dentes e gengivas bem limpos.

TPM: Posso fazer exercícios e Atividades fisicas na TPM?

Você até pode fazer exercício na TPM.
Mas... cuidado...você precisa ficar atenta, pois o período pré-menstrual geralmente é marcado pelo aumento da fadiga muscular e nervosa, com a conseqüente diminuição da capacidade de desempenho.

Esse processo ocorre em função da oscilação hormonal no organismo da mulher.

O mais importante é respeitar as limitações impostas nessa fase, pois, do contrário, é possível ter os sintomas da TPM intensificados. A dica é não praticar exercícios por longos períodos e nem com excesso de carga. E antes de optar por uma atividade física nesse momento, é bom a mulher saber qual tipo de TPM tem.

DICA: Para ajudar as mulheres a lembrar di ciclo e da TPM o site do Ig, criou uma ferramenta muito interessante, vejam: http://delas.ig.com.br/saudedamulher/saudedelas/

Aquelas que sofrem a do tipo A, que tem a ansiedade como principal característica, podem apostar em ioga, alongamento e técnicas de respiração e meditação, que diminuem a tensão muscular e o mau humor e melhoram a concentração.


Quem tem TPM do tipo C, marcada pela compulsão, pode optar por atividades aeróbias, que liberam endorfina no sangue. Além de ser responsável pela sensação de bem-estar, esse hormônio parece agir como estabilizador da glicose, diminuindo, assim, a vontade de açúcar.

Na do tipo D predomina a depressão. Portanto, exercícios aeróbicos também são ótimos, já que elevam os níveis de serotonina – hormônio conhecido por melhorar o humor. Já a TPM do tipo H é aquela assinalada pela indisposição total, com presença de muitas dores e inchaço. Então, em dias críticos, o melhor é repousar ou, no máximo, fazer uma aula de hidroginástica.

É importante frisar que, independente do tipo de TPM, a prática regular de atividades físicas melhora os incômodos típicos dessa fase. Um estudo da Universidade British Columbia, no Canadá, analisou mulheres sedentárias que se submeteram a programas de atividade aeróbia regularmente por seis meses. Ao final do período, constatou-se que elas apresentaram uma redução no inchaço, dor nos seios, irritabilidade, depressão e cólicas nos dias que antecedem a menstruação.

Esses benefícios ocorrem porque o exercício físico gera um aumento da taxa metabólica e favorece a circulação sanguinea. Consequentemente, há uma otimização do transporte de oxigênio e nutrientes essenciais, melhorando, assim, todas as funções vitais. E, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Caxias do Sul (RS), os exercícios aeróbicos (correr, pedalar, nadar, etc.) parecem ser mais eficientes do que os anaeróbicos (como musculação) no alívio dos sintomas da TPM – isso porque promovem maior liberação de endorfina, aquele hormônio considerado um calmante natural que também estabiliza a glicose.

Qual o melhor exercio para mulhere com problemas de TPM?
O Pilates é a melhor atividade fisica para mulheres com sofrem com ciclos menstruais e fortes sintomas fortes de TPM.

As mulheres em diferentes fases da vida promovem o auto-conhecimento, fortalecendo o corpo e educando-o com bons hábitos posturais, prevenindo as dores de crescimento e todos os males ortopédicos que a má postura pode provocar.

Na juventude e idade adulta equilibra corpo, mente e espírito, mantendo o condicionamento físico, melhorando a circulação sanguínea, fortalecendo e alongando o corpo de maneira equilibrada e desenvolvendo músculos fortes e bem definidos.

A prática do Pilates fortalece a musculatura profunda e superficial do abdômen das mulheres, que além de manter a boa postura e promover o adequado posicionamento e funcionamento dos órgãos internos, afina a silhueta proporcionando uma aparência elegante.

Na idade adulta, na menopausa e pós-menopausa, ajuda a mulher a combater o estresse e a amenizar os sintomas da variação hormonal como: a TPM, as enxaquecas e retenção de líquidos; e ainda a prevenir e tratar de doenças como a osteoporose e a incontinência urinária, entre outras.

Até no período gestacional, o Pilates pode ser praticado de maneira modificada para aliviar as dores e sobrecargas causadas pelo aumento de peso, preparando a mãe para um parto mais tranqüilo e ajudando também na rápida recuperação no pós-parto.

Fontes:
www.ig.com.br
www.CenterStudioPilates.com.br


Adriana Piacsek é diretora técnica e preparadora física da Associação Esportiva TPM (Treinamento para Mulheres) e também atua como personal trainer no Clube Pinheiros, em São Paulo (SP)